Casas são demolidas diariamente por problemas diversos gerados pela falta de planejamento. Nesse contexto, problemas como construções em área de risco, falta de regulamentação e problemas estruturais são as causas mais frequentes. Desse modo, fica nítida a importância dos projetos para casa, quando o assunto é segurança e conforto.
Contudo, quando falamos de projetos residenciais, o primeiro pensamento que vem a mente é “custa caro”. Porém quanto vale a paz de ter um lar pra chamar de seu?

Problemas recorrentes em projetos residenciais

Construir requer uma análise de cálculos, detalhes estruturais, tomada de decisões, tempo de obra, exploração de recursos, entre outros fatores trabalhados no projeto. Portanto, a não realização do projeto para casa pode ocasionar vários gastos extras além de problemas na estrutura, como rachaduras, fissuras, vazamentos, mofos, construção em locais de risco, entre outros.

O que são os projetos para casa?

Os projetos para casa são o guia de toda a sua obra. Ele que vai atender as necessidades do proprietário do imóvel e adaptá-las para soluções arquitetônicas, tornando a construção além de visualmente bonita, viável e com condições de habitação, acesso e conforto para o usuário. O projeto determina ainda o tempo de cada processo e quando será realizado, para que a obra atenda ao prazo de entrega. Nessa fase você pode ainda determinar saídas inteligentes para um melhor uso da sua construção. Por exemplo, em áreas como a utilização de energia e água.

Consequências da má execução de projetos

Dentro dos projetos para casa, fatores como qualidade, segurança, material, prazos, orçamentos e meio ambiente são previstos. Um exemplo das consequências da ausência de projeto são as casas demolidas no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis. Elas se encontravam em área de preservação ambiental e, como resultado, a secretaria municipal do meio ambiente as trouxe abaixo em junho de 2018, fazendo com que dezenas de famílias ficassem sem teto.
Outro grande risco da autoconstrução são os desabamentos, indicados, muitas vezes, pelas fissuras e rachaduras. A casa que desabou em Nova Osasco em março de 2018 é um exemplo disso. Mesmo com uma vistoria, em 2017, quando os proprietários foram alertados dos riscos, nenhuma medida foi tomada. Como consequência a casa veio abaixo, como já anunciado anteriormente.

Profissionais e sua responsabilidade nos projetos

Assim, se vê a importância de profissionais tecnicamente habilitados na elaboração de projetos para casa e acompanhamento de obras e reformas, de todos os tipos e tamanhos. Desse modo, para ter a casa dos sonhos não existe segredo, basta sonhar, planejar, executar e desfrutar. Você sonha e usufrui de tudo que seu lar pode te oferecer. Conte com profissionais para garantir sua paz, seu conforto e tranquilidade.

O que é o Retrofit?


O conceito tem origem nos termos “
retro”, do latim, que significa “para trás”, e “fit”, do inglês, que significa “encaixar”. Progressivamente difundido na construção civil, o Retrofit faz parte do cotidiano de muitos engenheiros, arquitetos, projetistas e designers. Isso pois tem como foco principal a revitalização e modernização de prédios antigos. Semanticamente, o conceito define o ato de adaptar edificações ultrapassadas, modernizando-as com o intuito de aumentar sua vida útil. Além disso, abrir mais portas para seu uso, porém mantendo as características iniciais do prédio.

Surgido na Europa e Estados Unidos, o conceito do Retrofit envolve uma série de ações de modernização e readequação de instalações. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, o termo engloba a incorporação de novas tecnologias e conceitos, normalmente visando a valorização do imóvel, mudança de uso e eficiência operacional e energética.


Pra que serve?


A obra retrofit tem diversas utilidades, entre elas a valorização da construção no mercado imobiliário e a revitalização de espaços urbanos. Isso tudo alinhado ao aumento da vida útil da edificação. Esse tipo de intervenção também é feito quando a edificação antiga precisa se adaptar a novas normas, como as de acessibilidade, segurança e sustentabilidade.

As soluções integradas são de natureza variada, podendo englobar transformações completas de fachadas, novos projetos elétricos e hidráulicos ou até a atualização do sistema de ar-condicionado. Essas mudanças proporcionam, principalmente, a redução de gastos com manutenção e a otimização do consumo de energia.

A principal diferença entre uma reforma comum e um retrofit é que, no segundo caso, há uma preocupação em manter as características originais do projeto. Portanto, um retrofit corretamente planejado e executado poderá manter a edificação constantemente atualizada. O resultado disso é um maior conforto, segurança e funcionalidade para seus usuários.


Como é feito?


No início, é feito um alinhamento de expectativas com o cliente. Isso serve para que seja definido qual dos três perfis de retrofit se encaixa ao seu interesse:



Perfil 1: apenas manutenção da construção, sem adicionar novos elementos;


Perfil 2: restauração com adição de elementos novos e contemporâneos;


Perfil 3: restauração com adição de elementos novos ajustados para parecerem antigos.



Após a conversa com o cliente, a obra de retrofit deve passar pelas seguintes etapas: demolição controlada; reforço da estrutura; fechamento; acabamentos; substituição e modernização das redes elétrica, telefônica e de dados; hidráulica e ar condicionado e, por fim, a fachada.



Esse modelo de obra pode parecer trabalhoso à primeira vista. Porém, cria soluções integrais e torna a edificação mais funcional, reduzindo o número de manutenções e gastos. Além disso, outra característica do retrofit é conservar a identidade e o contexto histórico da construção.

 

Lidar com reformas e construção pode ser cansativo. Problemas e imprevistos fazem parte da rotina de quem está construindo. Para te ajudar a superar isso, preparamos várias dicas sobre como evitar perder o controle da sua obra!

Imagine o seguinte cenário: você está indo visitar o canteiro da obra da sua nova casa, que deveria estar em fase de acabamento. Chegando lá, você descobre que a obra está atrasada. Você conversa com alguns funcionários e eles te informam que isso ocorreu porque faltaram alguns materiais, um funcionário se machucou por não estar utilizando o capacete e porque estava chovendo em alguns dias durante o expediente, de forma que paralisaram a obra.

Estes problemas são mais comuns do que se imagina. Entretanto, eles podem ser contornados com um bom acompanhamento de obra.



 

O acompanhamento de obra, como o próprio nome diz, consiste em verificar o andamento da mesma. A partir dele, é possível saber se a obra está seguindo o cronograma previsto, se os funcionários estão utilizando equipamentos de proteção, se os materiais em estoque são suficientes para o andamento contínuo da obra, entre outras informações relevantes.

A fim de evitar perder o controle da sua obra, é necessário se atentar a alguns pontos:

 

  •  Gerenciamento do tempo:

 

Um mal gerenciamento do tempo é um dos maiores obstáculos para um bom andamento da  obra. Se o tempo é mal administrado, corre-se o risco de atrasar a entrega da obra. Para evitar esses atrasos, algumas medidas são tomadas, como aumentar a jornada de trabalho e a utilização de horas extras. Como resultado, o custo final da obra aumenta consideravelmente.

Um bom gerenciamento consegue prever o tempo necessário para a execução da obra. Dessa forma, ele possibilita organizar as tarefas de modo a deixá-las mais eficientes. Além disso permite manter os prazos independente de problemas com as intempéries. Elaborar um cronograma e segui-lo é essencial.

  • Comunicação interna:

A comunicação interna também pode ser um obstáculo. Uma informação mal interpretada pelos funcionários pode fazer com que eles executem a obra de forma errada e gerar prejuízos.

A comunicação deve ser feita da forma mais clara possível, abrindo sempre espaço para perguntas pertinentes a respeito da execução da obra. Deve-se, também, se atentar no processo de execução, pois ele pode revelar um mal entendimento de alguma informação. É interessante perguntar individualmente para os funcionários, principalmente os mais novos, como está a execução e se eles estão tendo algum problema. É muito mais fácil fazer isso do que tentar reparar um erro depois de feito.

  • Segurança na obra:

O acompanhamento de obra também é importante para zelar pela segurança dos funcionários ali presentes. É imprescindível o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) durante a permanência no local da obra. Mesmo funcionários mais experientes devem utilizá-los. É muito comum que os equipamentos sejam negligenciados, podendo o operário alegar que nunca usou, e se sente seguro assim. Entretanto, acidentes podem acontecer, é melhor preveni-los que por em risco a vida de quem trabalha na obra.

  •  Controle de materiais:

Ter materiais à disposição sempre que necessário é fundamental para que  a obra não fique estagnada. Se algum material faltar, alguma tarefa vai deixar de ser feita, e isso pode fazer com que a obra inteira atrase. O acompanhamento de obra também é útil para fazer o controle dos materiais utilizados e dos que tem em estoque, evitando que a obra fique parada e evitando, também, desperdício de material.

Além do controle, é necessário prestar atenção nas condições de armazenamento dos mesmos. Outro ponto importante é verificar a qualidade do material utilizado e se os funcionários estão seguindo as proporções recomendadas.

Fazer um  relatório do andamento da  obra, como vimos, é muito importante para que a obra seja feita de forma correta. Ele é útil tanto para evitar atrasos, desperdícios e acidentes, quanto para documentar tudo que ocorreu durante a construção para uma possível consulta posterior. 

A fim de desfrutar de todos os benefícios que  um acompanhamento de obras traz, o ideal é contratar o serviço de um profissional da área. Ele estará apto para atestar a qualidade dos serviços e cumprimento de todas as normas. Para saber mais sobre o acompanhamento de obras, acesse o link!

Projeto Preventivo Contra Incêndio

O PPCI (Projeto Preventivo Contra Incêndio) é um documento fundamental para garantir a minimização dos danos materiais e dos riscos à vida de quem transita pelo local em casos de incêndio; além de ser obrigatório conforme a legislação estadual. Por isso, reunimos todas as informações que você precisa conhecer sobre o projeto.


O que é?

O PPCI (Projeto Preventivo e Contra  Incêndio) é o documento que detalha as ações adotadas em uma edificação para garantir a segurança das pessoas em caso de incêndios. Este documento define os ambientes e sistemas da construção para evacuar as pessoas de forma rápida e eficiente em casos de emergência e iniciar o combate ao incêndio.


O que é feito no PPCI?

O foco do projeto consiste na evacuação eficaz e segura das pessoas que circulam pela localidade. Proteção realizada por meio da instalação de sinalização e de iluminação que percorrem a rota de saída de emergência; além da disposição de extintores e hidrantes em locais estratégicos.
Portanto, para estruturação do projeto são realizadas visitas técnicas de reconhecimento do local; seguidas pela definição e representação dos elementos de segurança necessários na planta baixa; além da formulação do memorial descritivo do projeto. Estes elementos são enviados para aprovação no corpo de bombeiros da região, onde é averiguado se está conforme as regras; para por fim, ser entregue ao cliente.


Porque é necessário?

O projeto é fundamental para garantir a segurança de quem está no local, bem como, é importante para minimização de perdas materiais, uma vez que facilita o combate ao fogo.
Além disso, o PPCI é obrigatório para instalações comerciais e industriais, locais de diversões públicas e residências com mais de uma economia e mais de um pavimento.


Aprovação do Projeto Preventivo Contra Incêndio

O PPCI é exigido por lei e fiscalizado pelo Corpo de Bombeiros. A instituição faz a análise do projeto de acordo com as normas vigentes, e posteriormente a aprovação e fiscalização na obra, verificando se as instalações estão de acordo com o plano aprovado


Obrigação

O PPCI é necessário em todas as instalações industriais, comerciais, prédios, residências multifamiliares ou em  ambientes com concentração de pessoas.
O projeto também é assegurado conforme a legislação de cada estado. Em Santa Catarina a LEI Nº 16.157. DE 7/11/2013 dispõe sobre as normas, os requisitos para a prevenção e segurança contra incêndio, pânico e estabelece outras providências.


Portanto, é fundamental ter atenção à regularidade dos locais que frequenta e garanta a segurança de todos ao seu redor. A prevenção começa com a informação de qualidade!
Conte sempre com o EPEC, na região da Grande Florianópolis e a Atrium, na região de Joinville, para prevenção de incêndio em sua localidade!

Se interessou pelo assunto? Saiba mais aqui!

Para a realização de uma reforma de condomínio é necessário planejar antes de executar para que não haja problemas. Por isso, a organização antes da execução é primordial para uma boa obra. Dessa forma, podemos percorrer as seguintes etapas para a precaver de ocorrer problemas posteriores.

Antes de tudo, para realizar reformas em seu condomínio, deve-se analisar cada detalhe de cada patologia e, a partir disso, organizar um plano de reforma. Desta forma, sua reforma será realizada da melhor maneira possível, evitando que estes problemas voltem a surgir posteriormente.

Fora o plano de reforma, alguns outros detalhes também são importantes, dos quais serão abordados neste texto.


Normas para reforma

Código Civil. Fonte: Síndiconet


Conforme dito anteriormente, o primeiro passo é analisar as normas de reforma no condomínio, procurando de preferência os artigos 1.341, 1.342 e 1.343 do Código Civil, Capítulo VII – Do Condomínio Edilício que abordam o tema. Falando especificamente sobres estes artigos do Código Civil, eles visam:

  • Art. 1.341: Como deve ser feita a validação das obras com o condomínio.
  • Art 1.342: A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes,
    a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços
    dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns,
    suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.
  • Art. 1.343: A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício,
    destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da aprovação da unanimidade
    dos condôminos.


Além disso, você também precisa pesquisar sobre a convenção condominial e regimento interno do condomínio. Sabendo destes elementos ficará mais prático conferir indicações relacionadas ao assunto, como os dias e horários em que é permitido fazer barulho.

Validação com assembleia

Assembleia de condomínio. Fonte: Condominizando


Ademais, antes de passar para a parte da execução, a obra deve passar por aprovação pela assembleia. Então, dependendo da especificação da obra, ela deve passar por quóruns diferentes, que são:

  • Caso seja necessária para o condomínio, é preciso passar por votação somente se o valor da reforma for elevado.
  • Se for útil para o conjunto residencial, é necessário que a maioria da assembleia vote a favor para ser aprovada.
  • No caso das obras voluptuárias (embelezamento) é obrigatório ter 2/3  dos condôminos presentes na assembleia.
  • Já para os casos emergenciais, tal como as que prejudicam a infraestrutura que possa ocasionar perigo à vida dos moradores, o síndico não precisa da aprovação da assembleia.

Financeiro e jurídico


Visto que é essencial analisar o orçamento de no mínimo três empreiteiras diferentes, fazer a escolha de qual é a que mais se encaixa nos padrões necessários para a reforma.

Outro ponto importante é a prevenção dos possíveis custos que possam ocorrer com uma reforma emergencial. Em resumo, uma manutenção preventiva é uma ótima pedida para prevenir os prováveis problemas em seu condomínio.

A princípio, a divisão de despesas deve ser consultada a convenção do condomínio para ver quem paga ou como deverá ser feita a partilha das despesas. Se não houver indicações, a partilha deve ser feita de acordo com a fração ideal de cada unidade.

Outro ponto importante é a comunicação com os condôminos. Por isso, avise que estarão acontecendo as obras no condomínio, principalmente os horários de execução e o tempo que vai levar.

Além disso, prestar atenção durante a leitura do contratado antes de assiná-lo. Então, pesquise a empresa que será contratada, tendo a referência de outras e se eles são profissionais.


Em conclusão, podemos ter uma visão de como obter planejamento adequado das reformas do seu condomínio. Se você tem interesse em saber mais sobre planejamento de reformas clique aqui.

Como anteriormente dito, a pesquisa para a contração de uma empresa profissional é primordial para o sucesso da reforma. Por isso, o EPEC é uma ótima escolha para o passo-a-passo de acompanhamento da obra, fazendo as análises da obra e mantando o síndico a par do que acontece. Sempre com excelência e qualidade!

São diversos os fatores para a aparição de patologias nos lugares onde moramos e trabalhamos. Nos depararmos com rachaduras e infiltrações nesses ambientes, fazendo com que a aparência fique menos atrativa ou até mesmo, cause certa preocupação quanto a estrutura do local. Para solucionar esses problemas trouxemos dois projetos, relatório patológico e plano de reforma, que auxiliam na resolução contra essas patologias.

  • Relatório Patológico

O relatório patológico faz parte de um projeto de inspeção predial, podendo ser efetuado em edifícios residenciais ou em comerciais. O relatório visa registrar os dados das patologias presentes na edificação, anteriormente coletadas em visita, mediante o levantamento de medições e anotações, com o intuito de abranger o maior número possível de subsídios para o entendimento dos problemas patológicos apresentados.

  • Análise do Dano

O primeiro ponto a ser abordado no relatório é a análise individual do dano, ou seja, é o estudo preliminar que tem como foco a compreensão das potenciais causas que ocasionaram o dano presente.

A fim de que se tenha uma análise estruturada esta etapa do relatório ocorre em conjunto com a mediação de orientação técnica, como também é acompanhada de fotografias do local onde se encontra a patologia, sendo coletada anteriormente por meio de visita.

Em resumo, as patologias são como os sintomas de um paciente com problemas de saúde, onde nessa parte de análise, nós temos que descobrir qual é a doença que está causando todos estes sintomas e registrá-las em um relatório escrito.

  • Recuperação do Dano

Nessa etapa ocorre a recuperação das patologias que foram analisadas individualmente. Tem como princípio descrição de ações corretivas a serem executadas para que os danos possam ser recuperados da melhor forma.



Resumidamente, é o tópico que damos um passo a passo da melhor maneira para se chegar a cura da doença.

Clique aqui para saber mais sobre o Relatório Patológico.



  • Plano de Reforma

Similarmente, o plano de reforma também faz parte de um projeto de inspeção predial, pois também contém um relatório patológico ou também chamado de laudo técnico de uma edificação.

Entretanto, o plano de reforma tem como foco principal propor todo o alinhamento e orçamento de uma reforma, com a finalidade da correção na prática das patologias levantadas no relatório patológico.

Todavia, para que se possa viabilizar um projeto de reforma de uma edificação, deve-se ter em mente, qual será o custo aproximado desta obra. Desse modo, torna-se imprescindível o desenvolvimento de uma planilha orçamentária, em conformidade com o relatório técnico.

Portanto, uma planilha é desenvolvida com base na SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da construção civil), onde podem ser levantados todos os custos e encargos desde a mão de obra, até os insumos e equipamentos necessários para a obra.

Entretanto, algumas vezes a apresentação de apenas uma planilha orçamentária não é o suficiente para ter com exatidão o custo de uma obra.

Logo, devem ser realizados, em conjunto com empreiteiras, novas planilhas com valores que elas cobrariam para o serviço de reforma.

Nesse viés, o plano de reforma contempla um comparativo entre as planilhas orçamentárias. Garante que as empreiteiras orcem as mesmas coisas, obtendo uma comparação mais fiel do que cada empreiteira tirando suas conclusões. Dessa forma podendo ter um valor mais assertivo para o custo da obra solicitada.



Clique aqui para saber mais sobre o Plano de Reforma.



  • Memorial Descritivo

Outro documento que pode ser entregue junto com o laudo técnico e a planilha orçamentária é o memorial descritivo. Uma vez que é desenvolvido uma abordagem mais destrinchada de como foi obtido os quantitativos. São as formas que foram utilizadas para chegar as medidas das patologias e as ferramentas utilizadas.

O memorial é vantajoso tanto para as empreiteiras quanto para o dono do imóvel ou um administrador do mesmo.  São apresentados detalhamentos simplificados de como foram tiradas as medidas e posteriormente calculadas, sanando potenciais dúvidas entre ambas as partes.

  • Diferença entre relatório patológico e plano de reforma

Mas, enfim, qual é a diferença entre um relatório patológico de um plano de reforma?

Em suma quando é solicitado um relatório patológico será desenvolvido um laudo técnico das patologias presentes. Já um plano de reforma, contemplará além do laudo técnico, uma planilha orçamentária, um comparativo entre orçamentos de empreiteiras e pode incluir um memorial descritivo. Ficará mais visível a diferença através dessa representação:

Relatório patológico X plano de reforma

  • Relatório patológico ou plano de reforma?

A decisão sobre qual projeto é indicado para o seu edifício dependerá da urgência e da dimensão das patologias encontradas.

Para isso a melhor maneira de resolvê-las é entrando em contato com uma equipe especializada na área de construção civil. Dessa forma, podendo realizar uma visita e dimensionar as patologias existentes na edificação.



Você precisa de ajuda? Entre em contato conosco que iremos te ajudar!

Já se viu diante de uma fissura ou qualquer outra patologia no prédio onde voce mora? E não sabe qual é a dimensão do problema que pode enfrentar futuramente? Não saber a real causa desses problemas que aparecem na construção? Fazer uma reforma sem uma avaliação minuciosa pode torná-la extremamente ineficaz.

É por isso que o primeiro passo antes de se reformar é uma inspeção predial.

Por que é importante realizar uma inspeção predial? Para poder responder a está pergunta, levantamos alguns tópicos para você:

 

  • O que é a inspeção predial?

É uma visita técnica a uma edificação ou conjunto de instalações com um objetivo de avaliar a estrutura interna e externa, com suas funciones e condições de conservação.


A inspeção também verifica a segurança, determinando medidas preventivas ou corretivas e direcionando o plano de manutenção do local.

Resumidamente, o profissional vai até o local, analisa visualmente todos os detalhes necessários, compara o projeto inicial com as prováveis alterações feitas no edifício e posteriormente avalia o estado em que se encontra a edificação. Assim sendo seu principal objetivo prevenir acidentes e oferecer segurança aos condôminos.

Ao final da vistoria, o profissional habilitado atesta as condições de segurança e estabilidade da edificação por meio de um laudo técnico. Nele, posteriormente são descritos os problemas detectados e há uma orientação para as manutenções indicadas.

  • Quais são as vantagens da inspeção predial?

A realização rotineira de inspeções agrega uma série de benefícios ao ambiente. Como por exemplo um plano de ação direcionado a manutenção das condições funcionais e de segurança de um ambiente, uma vez que evita gastos desnecessários no longo prazo.

Possibilita ao síndico ou ao administrador predial, planejar-se com antecedência, analisando assim as intervenções que terão de ser feitas futuramente. Como também programar seus orçamentos para a realização de uma possível reforma.

Evita reparos emergenciais, que têm um custo muito superior ao das ações preventivas. Ao não serem praticados, esses reparos emergenciais, acabam também por evitar interdições emergenciais dos espaços e circulações da edificação, melhorando a estadia dos condôminos nas áreas de comum acesso.

Com a detecção de problemas mais precoce, faz com que se tome soluções mais simples para resolvê-los, assim oferecendo a garantia de um espaço em ótimas condições para os usuários, promovendo o bem-estar dos condôminos.

  • Quais os tipos de problemas mais comuns e como classificá-los?

    Las grietas recorren toda la fachada del edificio en el cruce de Vergara con Somorrostro.

    Fonte: https://www.20minutos.es/noticia/2028507/0/grietas-edificio/obra-nueva/como-actuar/

A diversidade dos problemas mais comuns encontrados nas edificações, como visto na imagem acima, são destrinchados:

ENDÓGENA: proveniente de erros de projetos, materiais e execução, originárias da própria edificação, ou decorrente de danos causados por terceiros;

EXÓGENA: fatores externos à edificação;

FUNCIONAL: oriunda da degradação, do uso e término de vida útil de elementos e sistemas;

NATURAL: danos causados pela natureza, fenômenos previsíveis ou imprevisíveis.

A classificação pode ser dada quanto ao grau de urgência de uma patologia, uma vez que deve ser sempre fundamentada,  considerando os limites e os níveis da inspeção predial realizada; classificados por:

Crítico: Risco iminente contra a saúde e segurança;

Regular: Risco a funcionalidade;

Mínimo: Risco de desvalorização precoce.
 

  • Quando a inspeção deve ser realizada?

É importante realizar uma inspeção na ocasião da entrega da obra, com a devida elaboração de um laudo técnico. Essa primeira verificação atesta se a construção realmente foi realizada de acordo com o planejado pelos responsáveis.

A segunda inspeção predial pode ser feita antes da edificação completar 5 anos. Pois nesse período podem surgir problemas ou defeitos que não eram passíveis de identificação na primeira avaliação e os condôminos ou compradores ainda podem exigir reparos dentro do prazo de garantia do imóvel.

A partir desse ponto, as vistorias seguintes serão programadas de acordo com a periodicidade indicada pelo engenheiro perito, o qual realizou o serviço, que podem variar de 3 a 5 anos. Sendo assim, isso, porém, depende do tempo de construção, dos elementos utilizados na obra e até mesmo da finalidade do edifício.

Para que seja feita uma reforma de qualidade, é imprescindível que tenha sido feito uma boa inspeção predial. Portanto, para saber mais sobre plano de reforma, fizemos um post dedicado a esse tema, podendo ser acessado aqui ou pelo nosso site.

Entre em contato conosco para agendar uma inspeção gratuita! 

Fissuras, trincas e rachaduras costumam ser problemas frequentes em nossas residências. Além da questão estética, há sempre um pé atrás de que possa estar ocorrendo algo mais sério, como um problema estrutural. Você sabe como consertar uma rachadura na parede do seu prédio? Explicamos tudo pra você!


O QUE SÃO? 
De maneira técnica costumamos separar a patologia de acordo com sua espessura. Dessa forma, temos três tipos diferentes: fissuras, trincas e rachaduras. As primeiras costumam ser as menos graves, uma vez que são superficiais e chegam apenas a 0,5 mm. Já as trincas variam entre 0,5 mm e 1 mm. Estas já apresentam uma maior gravidade, podendo levar a problemas estruturais. Por fim, as rachaduras possuem uma espessura maior que as anteriores, sendo muito mais sérias. 

O QUE CAUSA AS RACHADURAS:

As causas variam muito, de forma que na maior parte das vezes tais problemas são ocasionados por outras patologias, e para resolvê-los precisamos analisar um cenário mais abrangente. Podem originar rachaduras:



  • FALTA DE VERGA E CONTRAVERGA:

A fim de dividir melhor o peso da parede sobre uma abertura, é necessária colocação de uma verga sobre a janela, e uma contraverga abaixo dela, conforme a ilustração abaixo:

 

Tais estruturas permitem a distribuição de forças, evitando a ocorrência de trincas por esforço sobre o material.

  • DILATAÇÃO DE MATERIAIS DIFERENTES:

Materiais diferentes possuem coeficientes de dilatação diferentes. Quando uma mesma peça é construída com materiais distintos e colocados sobre as mesmas condições de umidade e temperatura, elas se contraem ou retraem, abrindo pequenas fissuras.



  • CORROSÃO DE ARMADURA:

A corrosão de armadura ocorre pela corrosão do material que dá sustentação à viga ou ao pilar. A peça metálica, quando oxidada, aumenta de tamanho. Tal aumento provoca uma força interna sobre a estrutura e as fissuras que surgem são uma forma de liberar tal pressão.



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É PERIGOSO?

A existência de fissuras é sim um perigo para a edificação. Entretanto, a gravidade do problema não está inteiramente ligada ao seu tamanho. O formato de cada fissura pode nos dizer muito mais sobre sua causa, e ela sim é o grande risco. Tomemos um caso de corrosão de armadura em uma viga. O sentido da fissura acompanhando a posição da armadura, nos indica que há problemas. Entretanto, para sanarmos o problema devemos investigar as causas mais profundamente. A oxidação da armadura pode ser proveniente de uma infiltração.

Dessa forma percebemos que o real problema da construção não é uma fissura, e sim uma infiltração. Portanto, este é um problema muito mais grave que uma trinca de maior espessura causada pela dilatação de materiais diferentes. Isso porque, uma corrosão de armadura, quando não tratada corretamente pode levar a sérios problemas estruturais. Da mesma forma a infiltração pode se espalhar para outros ambientes e ocasionar mais problemas.

COMO REDUZIR OS GASTOS COM RACHADURAS?

Primeiramente, você deve tratar o problema o quanto antes. Com o passar do tempo, tais patologias aumentam, se espalham e podem provocar problemas ainda maiores, como já exemplificamos anteriormente. Portanto, para reduzir os gastos é necessário ter uma rotina de manutenção preventiva. O recomendado é realizar uma inspeção mensal, a fim de identificar problemas em nível inicial. Porém, somente isso não é o suficiente. Para identificar as causas reais de tais problemas é recomendado que uma vistoria seja realizada por alguém com mais experiência e conhecimento técnico.

COMO RESOLVER?

Primeiramente, uma investigação das causas deve ser realizada. Apenas depois de identificada a origem do problema podemos começar a pensar em soluções. A partir disso, é sempre importante obter a opinião de um profissional especializado. Por vezes, acreditamos que os problemas são simples e superficiais, então pequenos reparos são realizados. Com o tempo, o problema volta a se manifestar, mas dado o descaso anterior e a falta de priorização dos problemas, ele já se agravou. Consequentemente, os gastos ficam muito maiores. 

Portanto, recomenda-se fortemente o contato com um especialista no assunto. Um relatório patológico, por exemplo, analisa todas as patologias de um edifício e propõem soluções viáveis e econômicas. Já um plano de reforma, além de entender a origem de cada um dos problemas, elenca as soluções por ordem de prioridade. Em adição a isso, são realizados orçamentos com três empreiteiras diferentes, garantindo ainda mais economia.