Curto-circuito: o que é e como evitar

Apesar disto, com as novas demandas dos aparelhos tecnológicos mais recentes ou com a falta de cuidado, problemas podem acontecer. Assim, quando a corrente que passa para o aparelho é maior que aquela que ele pode suportar, a energia em excesso se converte em calor. Esse calor pode derreter os fios e causar danos ao circuito.

Mas está não é a única causa do problema. Não é difícil ligar o fenômeno a descargas elétricas, já que uma carga elevada pode entrar na rede através delas. Além de por meio de raios e tempestades, outras formas mais a nosso alcance podem fazer o retorno da corrente a rede. Este é o motivo pelo qual deve-se evitar coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios das tomadas.

Algumas vezes, o curto se apresenta na hora, como explosões e calor, mas outras ele pode ser mais discreto, então destacamos alguns pontos de atenção:

Pontos de cuidado:

Tês ou benjamins

podem ser utilizados, mas não são recomendados. Especialmente em aparelhos que exigem bastante como geladeiras e ar condicionados, eles podem causar uma sobrecarga. Assim, réguas são uma alternativa mais confiável, pois devem conter informações como a tensão em volts que pode ser que pode ser utilizada nelas.

Quedas constantes de energia

entre outras coisas, podem ser uma consequência de curtos. Da mesma forma, lâmpadas com o tempo de vida muto abaixo do esperado podem ser indicadores.

Tomadas manchadas de preto

são uma forma bem visível de identificar. Se a conversão em calor for muito abrupta, como ao colocar um tê na tomada, podem ocorrem combustões na tomada.

Cabos expostos ou oxidados

são um perigo por vários motivos, mas especialmente por não estarem sempre visíveis. Com a ação do tempo, o material protetor da fiação pode ressecar e deixar o material interno exposto. Por sua vez, o metal pode oxidar e alterar suas propriedades, fazendo com que sua resistividade aumente e, consequentemente, suas chances de combustão.

Dimensionamento e revisões

A prevenção dos curtos-circuitos deve ser feita em duas partes: no projeto e nas manutenções. Conforme a utilização do local, o material dos fios, a corrente esperada e a forma de isolamento deles, cada projeto é dimensionado individualmente. Esse é um critério que sempre deve ser levada em conta para o sistema suportar os esforços térmicos e dinâmicos causados pela corrente de curto.  Desse modo, é uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.

Mas só esse não é um esforço suficiente, já que o projeto elétrico deve ser sempre atualizado. Para evitar estes acidentes, a revisão das instalações elétricas deve ser feita a cada 5 anos. A manutenção deve ser uma prioridade e não deve ser negligenciada como no caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro

Todos devem lembrar deste terrível acontecimento de três anos atras. Não apenas material, a perda foi cultural. Como resultado tivemos décadas de material audiovisual nacional, coleções de diversas partes do mundo, fósseis e até o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, a Luzia.

Em contraste com sua importância, o local sofria um descaso de manutenção e verba. De acordo com um laudo especializado da PF, sua causa foi um curto-circuito em um ar-condicionado. O museu tinha paredes descascando e fio elétricos expostos e os três aparelhos de ar-condicionado do auditório estavam ligados a apenas um disjuntor.

Conclusão

Como visto, nenhum local está completamente livre destes riscos, então a manutenção e o planejamento são prioridade. Um bom projeto elétrico está preparado para todos os casos de proteção caso um curto-circuito ocorra e para o evitar do início.

Mais do que conforto e qualidade de vida, eletricidade deve acompanhar a segurança. Além disto, os sinais característicos assinalados são de fácil identificação, então é importante investigar sempre que forem avistados.

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