Casas são demolidas diariamente por problemas diversos gerados pela falta de planejamento. Nesse contexto, problemas como construções em área de risco, falta de regulamentação e problemas estruturais são as causas mais frequentes. Desse modo, fica nítida a importância dos projetos para casa, quando o assunto é segurança e conforto.
Contudo, quando falamos de projetos residenciais, o primeiro pensamento que vem a mente é “custa caro”. Porém quanto vale a paz de ter um lar pra chamar de seu?

Problemas recorrentes em projetos residenciais

Construir requer uma análise de cálculos, detalhes estruturais, tomada de decisões, tempo de obra, exploração de recursos, entre outros fatores trabalhados no projeto. Portanto, a não realização do projeto para casa pode ocasionar vários gastos extras além de problemas na estrutura, como rachaduras, fissuras, vazamentos, mofos, construção em locais de risco, entre outros.

O que são os projetos para casa?

Os projetos para casa são o guia de toda a sua obra. Ele que vai atender as necessidades do proprietário do imóvel e adaptá-las para soluções arquitetônicas, tornando a construção além de visualmente bonita, viável e com condições de habitação, acesso e conforto para o usuário. O projeto determina ainda o tempo de cada processo e quando será realizado, para que a obra atenda ao prazo de entrega. Nessa fase você pode ainda determinar saídas inteligentes para um melhor uso da sua construção. Por exemplo, em áreas como a utilização de energia e água.

Consequências da má execução de projetos

Dentro dos projetos para casa, fatores como qualidade, segurança, material, prazos, orçamentos e meio ambiente são previstos. Um exemplo das consequências da ausência de projeto são as casas demolidas no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis. Elas se encontravam em área de preservação ambiental e, como resultado, a secretaria municipal do meio ambiente as trouxe abaixo em junho de 2018, fazendo com que dezenas de famílias ficassem sem teto.
Outro grande risco da autoconstrução são os desabamentos, indicados, muitas vezes, pelas fissuras e rachaduras. A casa que desabou em Nova Osasco em março de 2018 é um exemplo disso. Mesmo com uma vistoria, em 2017, quando os proprietários foram alertados dos riscos, nenhuma medida foi tomada. Como consequência a casa veio abaixo, como já anunciado anteriormente.

Profissionais e sua responsabilidade nos projetos

Assim, se vê a importância de profissionais tecnicamente habilitados na elaboração de projetos para casa e acompanhamento de obras e reformas, de todos os tipos e tamanhos. Desse modo, para ter a casa dos sonhos não existe segredo, basta sonhar, planejar, executar e desfrutar. Você sonha e usufrui de tudo que seu lar pode te oferecer. Conte com profissionais para garantir sua paz, seu conforto e tranquilidade.

Em todo imóvel, além de um projeto arquitetônico, mais alguns projetos complementares são essenciais. Nesta vasta quantidade de projetos complementares, que variam de elétrico até estrutural , entra um de suma importância: o Projeto Hidrossanitário. Mas afinal, você sabe para que serve e o que aborda um projeto desses?

O projeto hidrossanitário pode ser elaborado e apresentado para construções já existentes, no entanto, o ideal, e mais econômico é ter um projeto ao iniciar uma construção. Este deve ser feito seguindo as normas da ABNT, da legislação ambiental, das regulamentações da companhia de saneamento local, do plano diretor da cidade e demais legislações pertinentes. Sendo assim, a seguir falaremos um pouco de sua importância, e dos riscos de não possuir um de qualidade para o seu imóvel.

O que é?

É o planejamento de todo o sistema hidráulico e sanitário do imóvel. Tem como finalidade o perfeito fornecimento de água para toda edificação e correto descarte do esgoto e da água poluída. É mais fácil de entender quando o dividido em dois, o hidráulico e o sanitário.

  • Projeto hidráulico

Faz o dimensionamento e indica a localização das tubulações e demais componentes hidráulicos, desde o recebimento da água no hidrômetro, até o abastecimento nas peças hidráulicas, como louças sanitárias. Comporta os sistemas de água fria, quente, pluvial e de reaproveitamento de água. Estes dois últimos consistem no processo de captação de água da chuva de calhas e pisos, armazenamento e posterior reuso.

Projeto Hidrossanitário

https://rossot.com.br/projetos-hidrossanitarios-curitiba/

 

 

  • Projeto Sanitário

Compreende todo o sistema de coleta da rede de esgoto e água poluída da edificação. Varia desde seu correto descarte, seja à rede pública ou à estação de tratamento da própria edificação, por exemplo fossa séptica e ETE individual. Nesse projeto é feito o dimensionamento das tubulações, das caixas de inspeção, de passagem e da rede de ventilação.

 

Projeto sanitário

https://www.guiadaengenharia.com/instalacoes-sanitarias-exemplo/



Mas por que devo ter projeto hidrossanitário?

Além de ser obrigatório por lei e exigido pela vigilância sanitária(Art. 30), o projeto evita erros na construção e reforma de uma edificação, representando economia de tempo e dinheiro.

Em casos de reformas um projeto hidrossanitário é essencial, pois permite localizar por onde passam as tubulações, o registro e a caixa d’água correspondente a cada sistema ou torneira. Tratando-se de fossas e sumidouros, quando não há o prévio planejamento, se levarmos em conta que a maior parte desse sistema se encontra em locais de difícil acesso (normalmente enterrados) uma reforma, além de complicada, pode representar uma grande despesa. Com o projeto em mãos a economia eventualmente é garantida, além da execução correta da obra também.

É essencial também um perfeito entrosamento entre o projeto hidrossanitário e os demais projetos da edificação, tais como arquitetônico e estrutural. Evitando por exemplo, que uma tubulação passe no interior de uma viga, o que dificultaria manutenções futuras.

É importante ressaltar também que para a retirada do habite-se é necessário que toda a parte hidráulica e sanitária da edificação esteja em conformidade com as normas da ABNT, com o plano diretor da cidade, e demais legislações pertinentes. Portanto, caso sua edificação não esteja de acordo com as normas, haverá um impedimento para a sua legalização.

Principais problemas decorrentes da falta do projeto:

As principais causas de patologias nas edificações se devem as falhas na elaboração de projetos e erros na execução desses. Assim, percebe-se a importância de se ter um projeto feito por um especialista, algo tão pregado ultimamente. Algumas dessas patologias são:

  • Uso fraco de aparelhos sanitários: Devido a pressão e vazão de água insuficiente muitas vezes os aparelhos sanitários (chuveiros, pias, vasos sanitários, etc) não funcionam corretamente ou funcionam abaixo da sua capacidade. Acontece principalmente com materiais longe da fonte de água, devido ao mau bombeamento.
  • Oscilações de temperaturas: Pode ser provocado por falhas no sistema hidráulico, assim ocorrendo a invasão da água fria nas tubulações de água quente.
  • Mau cheiro e refluxos: Provocado pela falta da rede de ventilação ou sua incorreta instalação.
  • Ruídos: Provenientes das tubulações instaladas de forma, em local, ou com material inadequado.
  • Obstruções em tubulações de esgoto.
  • Vazamentos em tubulações: Causado por má instalação, utilização de produtos e peças de baixa qualidade ou emprego de mão de obra desqualificada, assim podendo provocar infiltrações, que por sua vez gera mofos, danos na pintura e acabamento de paredes e descolamento de pastilha e azulejos.

E no projeto como um todo, o que deve estar contido?

  • Planta baixa.
  • Cortes – detalhamento dos sistemas.
  • Vistas tridimensionais das instalações – Facilita a visualização e execução do projeto.
  • Memorial descritivo – Informações adicionais do projeto.
  • Lista de materiais a serem utilizados.
  • ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

Planeje antes de executar

Agora você já sabe o que um projeto deve ter e os problemas que sua falta acarreta. Assim, é essencial procurar sobre a elaboração de um desses para seu imóvel ou, caso o seu esteja incorreto, como readequar. Vale destacar a importância de que passe por uma equipe técnica especializada, assim evitando dores de cabeça enormes futuramente.
Quer saber mais? Clique aqui para saber sobre projetos de casa.

Os Projetos de Casa têm um papel muito importante na construção da mesma. Eles são um guia para a construção, se assemelha a uma receita detalhada do que deve ser feito.

Ao investirmos em uma obra, independentemente de seu porte, os riscos sempre devem ser avaliados por profissionais. Além da segurança, é necessário garantir que a obra atenderá seu objetivo, garantindo a casa dos seus sonhos. Portanto, infere-se que planejar a obra em um projeto faz toda a diferença no resultado final, evitando diversos incômodos.


Como são feitos os projetos de casa?

Os projetos permitem que a sua casa seja construída como você deseja. Para isso, é necessário avaliar a topografia do terreno, as vias de acesso, as ligações com redes públicas de energia elétrica, água e esgoto, além do atendimento às exigências da legislação local, tornando a obra legalmente regular.

Sendo assim, o profissional responsável pelo projeto levará todos estes aspectos em consideração e recomendará as melhores soluções. Dessa maneira, ele garantirá que suas expectativas sejam atingidas e que a casa esteja em condições de habitação e conforto. Ainda, ele planejará a execução da obra, prevenindo erros e confusões no decorrer da mesma.

 


Projeto em BIM – Fonte: BrasilEngenharia


Problemas causados em obra sem o Desenvolvimento de Projetos 

Alguns dos problemas mais comuns em obras de casa executadas sem o desenvolvimento de projetos são:

  • Ambientes apertados e desconfortáveis: Ao realizar um Projeto Arquitetônico , é avaliado o cenário e uso de cada ambiente da casa, bem como a colocação dos móveis e posição de portas e janelas, evitando, então, o desconforto;
  • Pouca ventilação e iluminação, com formação de mofos: Esse problema é evitado ao avaliar a quantidade e tamanho necessário de janelas e portas para cada ambiente em um Projeto Arquitetônico;
  • Ligação irregular de esgoto: Você provavelmente já ouviu falar em alguém que foi multado por irregularidades na ligação de esgoto. Assim, a solução é o mapeamento correto das tubulações de esgoto, realizada pelo Projeto Hidrossanitário;
  • Resistência do chuveiro queima com frequência ou há pouca pressão no mesmo: Calcular a pressão de água disponível nos pontos de uso é fundamental em um Projeto Hidráulico. Ainda, deve existir uma caixa d’água em uma posição estratégica, garantindo essas pressões. Ademais, instalar a tubulação diretamente no hidrômetro culmina em problemas no chuveiro pela pressão variável fornecida pela rede pública.
  • Disjuntores que desarmam frequentemente: Realizar a instalação elétrica da sua casa sem orientação profissional gera complicações pela ausência dos cálculos do Projeto de Instalações Elétricas. Esses permitem que sua instalação funcione corretamente, pois avaliam como atender as necessidades específicas de uso da sua casa.

Além desses, existem diversos outros problemas que geram grandes incômodos aos moradores em suas residências.


Riscos e Prejuízos

Uma obra mal pensada e planejada pode custar vidas e prejuízos financeiros enormes. Portanto, elas precisam de projetos que atendam todas as suas necessidades, além de facilitarem o acompanhamento de sua execução. Nesse sentido, sabe-se que em casos graves é necessária a demolição da obra, fazendo com que grande parte do investimento feito seja perdido.

Logo, conclui-se que a atenção ao planejamento da obra e seus projetos é imprescindível. Ninguém deseja ter que realizar uma reforma em uma casa recém construída, ou mesmo conviver com um chuveiro com pressão insatisfatória ou um disjuntor que desarma frequentemente.


Contratar um profissional capacitado para o desenvolvimento do Projeto vale muito mais a pena 

Para evitar dores de cabeça é importante contratar profissionais que desenvolvam os projetos, visto que os gastos com adequações e reformas são maiores do que aqueles com os projetos. Ainda, os riscos de uma obra mal executada vão além de prejuízos financeiros, colocando vidas em risco, pois tragédias com o desabamento de estruturas são, infelizmente, frequentes. Logo, percebe-se que negligenciar o desenvolvimento de projetos pode ser extremamente perigoso. 

Portanto, uma casa deve promover o conforto dos moradores, gerando tranquilidade, economia e segurança a eles. Os prejuízos de uma obra mal pensada são muito maiores que os custos com o projeto. 

Pensando em construir sua casa dos sonhos? O EPEC pode te ajudar. Clique aqui para entrar em contato conosco e solicitar seu orçamento. Se você se interessa por mais conteúdos sobre projetos de casa clique aqui.

A princípio, sistemas de gás é o nome dado ao conjunto de tubulações e equipamentos destinados ao transporte de gás em uma edificação. Ou seja, são uma parte vital de nossas residências, sejam estas unifamiliares ou multifamiliares.
Logo em seguida, neste texto serão expostas informações mais concretas sobre os tipos de sistemas de gás e cuidados a serem tomados para que assim você termine essa leitura entendendo qual o ideal para sua residência e a importância da inspeção e manutenção destes.


Tipos de sistemas de gás

-Gás liquefeito de Petróleo (GLP)

O GLP, também conhecido como gás de cozinha, é o tipo de gás mais comumente utilizado no Brasil. Afinal, apresenta uma certa abundância em nosso território, visto que é obtido do processo de refino de petróleo. Logo, seu valor costuma ser um pouco mais em conta que o gás natural, por exemplo.
A distribuição deste pode ocorrer através de botijões, para edificações unifamiliares. Em contrapartida, para edificações multifamiliares, como prédios, visto que é proibido a armazenagem de botijões no interior dos recintos, a distribuição é feita através de tubulações que partem da central de gás do condomínio ou prédio, geralmente localizada no térreo. Neste modelo de distribuição são requeridos cilindros para a armazenagem do gás, os quais são abastecidos periodicamente pela concessionária encarregada.

Sistemas de gás - Distribuição GLP

Sistema de distribuição GLP. Fonte: Tigregás Residencial – Catálogo Técnico

-Gás Natural(GN)

O Gás Natural é um combustível fóssil encontrado na natureza. Ele é fornecido por empresas distribuidoras variadas de cada região. Além disso, essa distribuição é feita através de redes de tubulação, integrando o sistema de gás interno à rede de distribuição. O fluxo de distribuição é feito de forma ininterrupta, como a nossa água encanada. Dessa forma, tendo uma boa praticidade, pois não necessita de troca de cilindros ou reabastecimento destes.
Uma desvantagem do uso do gás natural é a ausência de um estoque de segurança. Sendo assim, caso ocorra algum problema de distribuição na região, o fornecimento é interrompido.

Sistemas de gás - distribuição GN

Sistema de distribuição GN. Fonte: Tigregás Residencial – Catálogo Técnico

 

Botijão individual, central de gás e gás encanado

Botijão individual: Em residências unifamiliares, como casas próprias, o botijão é amplamente utilizado. Em suma, é um recipiente que tem como finalidade o armazenamento do gás de cozinha(GLP) para utilizá-lo eventualmente. Existem tipos diferentes de botijões, referentes à capacidade de armazenamento, são estes: P2,P5,P13,P20,P45. Os números finais fazem referência a capacidade em quilogramas de GLP a ser armazenado no devido botijão.

Sistemas de gás

Diferentes tipos de botijões. Fonte: IPEMSP


Central de gás
: Local de armazenamento de cilindros abastecidos com GLP que é canalizado para cada apartamento a partir de tubulações de cobre presentes nas edificações. Atualmente, é um sistema amplamente utilizado em edificações multifamiliares verticais, visto a proibição do uso de botijões dentro de apartamentos.

Sistemas de gás

Central de gás. Fonte: gasescombustiveis.com.br


Gás encanado:
Modelo de distribuição de gás natural o qual dispensa o armazenamento, logo a existência de uma central de gás. Afinal, neste modelo o gás vem diretamente da rua, de tubulações distribuídas ao longo da cidade pela concessionária responsável.


Eventuais Cuidados e Precauções

O check-up anual do sistema de gás não se faz necessário de acordo com nossas leis. Entretanto, muitos síndicos buscam essa iniciativa para trazer um maior conforto para os condôminos, visto a letalidade que problemas nesse sistema podem provocar. Segue uma lista de cuidados a serem tomados para evitar problemas com a distribuição de gás:

  • Não pendurar objetos nas instalações relacionadas ao sistema de distribuição de gás;
  • Respeitar validade da válvula que vai do botijão até o fogão;
  • Manter registros fechados em caso de ausência do imovel;
  • Em casos de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com fechamento de registro, chamar concessionária encarregada;
  • Em casos de vazamento não se deve acionar interruptores ou celulares;
  • Espaços destinados a aparelhos de gás e medidores, devem ser ventilados permanentemente, pois um acúmulo poderia gerar como foi o caso de Jurerê;
  • Não utilizar centrais de gás como depósito, produtos inflamáveis poderiam ser um alto risco de incêndio.

De acordo com a Associação Brasileira de Manutenção(ABRAMAN), a manutenção preventiva do sistema de gás traz uma redução de 95% em ocorrência de incêndios. 

É muito importante ter ciência de que a manutenção de nosso sistema de gás se faz necessária, independente de qual seja o meio de distribuição. Anteriormente, em 2021 ocorreu o acidente de Jurerê, uma explosão na edificação que, de acordo com perícia, foi causada por vazamento de gás devido a uma mangueira de fogão vencida. Além disso, bombeiros apontaram também a precariedade das instalações de GLP no local do acidente.


E aí, gostou do conteúdo? Então, fique atento a muitos outros que o EPEC irá trazer. Seja como for, permaneça sempre atento às dicas, normas, práticas, e utilidades dos elementos de uma edificação.

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Para aumentar a pressão do chuveiro é necessário saber o que pode estar causando o problema. Geralmente o problema está  em falhas no registro, na tubulação ou até na altura da caixa d’água. Mas se você tem um chuveiro reserva, o ideal seria trocar o aparelho e verificar se há melhora na vazão. Então, caso o teste não seja suficiente para solucionar o problema, acompanhe estas dicas que trouxemos!


Verifique o medidor de água da rua

Primeiro, verifique como está vindo a água que vem da rua, avaliando se o medidor de água está operando na sua capacidade normal, se o abastecimento está regular, com reposição normal de água no reservatório, e se os registros estão abertos. Se o medidor estiver funcionando corretamente, o problema não é esse. Entretanto, se o medidor esteja danificado, basta substituir sua borracha ou o kit interno completo.

Verifique se as tubulações estão obstruídas

Este problema é um pouco difícil de identificar e exigiria a presença de um profissional de encanamento para  a análise. Deve-se verificar a existência de tubulações mal conectadas e de entupimentos nelas mesmas ou no próprio chuveiro. Assim, a solução seria desmontar e limpar o chuveiro e/ou as tubulações, caso esse seja o problema da falta de pressão. E para evitar que isso ocorra novamente e para garantir que a água sempre chegue limpa ao chuveiro, pode-se instalar um filtro de entrada que retenha eventuais impurezas.

Verifique a existência de um redutor no chuveiro

Este aparelho reduz a pressão da água e para evitar que a vazão ultrapasse 10 L/min. Além disso, é indicado utilizar redutores quando a água vem diretamente da rede da rua. Porém, se o chuveiro está com a pressão muito baixa, vale verificar se ele contém um redutor. Assim, se a resposta for positiva, indica-se retirá-lo para ver se a vazão aumenta.

Verifique a existência de uma válvula alternadora de pressão

Verifique se no sistema há uma válvula alternadora de pressão, ela garantirá a utilização do máximo da pressão do sistema. Assim, é sempre bom verificar se ela está intacta. Mas fique atento! A válvula só pode ser ligada à água que vem da rede pública alternando a pressão entre a rede e a caixa d’água!

Verifique a existência de um pressurizador de água

O equipamento é semelhante a uma bomba de água e contribui para aumentar a vazão do chuveiro e pode ser instalado na caixa d’água, na saída de água da rede ou apenas nos pontos desejados. Caso o chuveiro já contenha um pressurizador, é necessário verificar se não está danificado. Caso contrário, troque o chuveiro por outro com pressurizador interno. Assim, existe a vantagem de ter duas funcionalidades em um só produto.

Verifique a altura da caixa d’água

Caso o chuveiro esteja ligado à caixa d’água e a sua vazão esteja baixa, pode ser que a altura da caixa não seja suficiente para aplicar a devida pressão à água. Assim, a solução seria ligar o chuveiro à água da rua ou aumentar a altura da caixa d’água. Para isso, é bom verificar nas especificações do chuveiro qual é a altura mínima indicada da caixa d’água para que ele adquira uma boa vazão.

Junta de dilatação  são um dos recursos  utilizados na construção civil e consistem no espaçamento entre  seções de concreto. Esses elementos foram criados para compensar a característica de os materiais contraírem ou expandirem de acordo com a variação térmica.


O que é Junta de Dilatação?

De acordo com a ABNT NBR 6118:2003, junta de dilatação pode ser definida como qualquer interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da estrutura, principalmente em decorrência de retração ou abaixamento da temperatura.

 


De outro modo, a junta de dilatação é uma divisão entre duas peças de uma estrutura e serve para que ambas movimentem-se sem que tenham contato. Dessa maneira, a elasticidade da estrutura  é mantida sem que a mesma  seja danificada.


Para que servem?

Também conhecidas como juntas de movimentação, elas possuem extrema importância na durabilidade, estabilidade e segurança das construções. Portanto, a presença das juntas de dilatação em estruturas que recebem grande cargas de estresse  é essencial a fim de evitar o aparecimento de fissuras, rachaduras ou até mesmo outros problemas estruturais.

junta-de-dilatacao

Junta de dilatação em ponte


Onde são encontradas?

Pode se encontrar juntas dilatações nas mais diversas estruturas, como por exemplo, pontes, trilhos de trem, fachadas e garagens condominiais. Dessa maneira, em edificações residenciais, as  juntas de dilatação nas fachadas tem o objetivo  criarem espaços entre as placas do material utilizado.

 


Consequentemente, permitindo que elas possam  expandir e retrair livremente e assim evitando as fissuras e o descolamento do revestimento.

Junta de dilatação em fachada. Fonte:http://www.ebanataw.com.br/roberto/trincas/juntas.htm


Como fazer a manutenção da Junta de Dilatação?

Primeiramente, para executar a manutenção das juntas, deve se contar com materiais de qualidade, assim como, uma equipe técnica capacitada para a realização de inspeção e relatório patológico.  A manutenção preventiva desse elemento visa garantir a estanqueidade, resistência e durabilidade da construção. Assim, evita infiltrações e surgimento de fissuras.

 

Contudo, o nível de reparo depende diretamente do estado de conservação da junta, com a manutenção indo desde a limpeza, reaplicação da vedação até a recuperação total da junta.

 

 

 

 


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Para que não haja problemas de alagamento na parte externa das casas, principalmente nas épocas de chuva intensa, foram desenvolvidos métodos de dispersão e reaproveitamento de águas pluviais.
Outros problemas que podem ocorrer caso você não tenha feito a instalação de calhas pluviais são a criação de mofo, goteiras, danificação da pintura da parede, estrago no jardim e no piso, e, no pior dos casos, o desabamento do forro do teto.


Fonte: Campo Total Web Leia mais

Entender a procedência da matéria-prima das casas de madeira pode ser um fator importante na hora de decidir o material a ser utilizado em sua construção. Por isso, contaremos para você todos os detalhes sobre a procedência, logística e sustentabilidade da madeira na construção civil. 


Procedência da matéria-prima das casas de madeira

 

  • Processo produtivo

  O processo de modificação da madeira tem início a partir dos pontos de extração de onde elas são movidas até centros de análise e seleção automática das espécies de árvore e de corte inicial. Em seguida elas são separadas conforme o tipo de árvore e alocadas para uso.

  A partir disso são conduzidas para instalações onde são retiradas cascas e galhos e passam por máquinas de moldagem de corte. Os elementos retirados nessa fase são reaproveitados na fabricação de subprodutos a partir de sua reciclagem.

  Após os cortes passam por processos de secagem, que estabilizam suas condições de umidade. Passando, em seguida, por uma zona de aplainamento, onde recebem o acabamento superficial; passo em que estão prontas para serem cortadas de acordo com a necessidade do cliente. 

  • Regularização

Para poder ser utilizada em construções regularizadas o material deve possuir as seguintes especificações:

  • Especificações: espécie densidade, peças, bitola e umidade de referência do material devem constar no pedido.
  • Documentação: o material deve possuir documentação legal, identificando suas características e certificação de origem.
  • Certificação: a madeira deve possuir uma certificação florestal; atestado de que a empresa ou comunidade responsável pela extração manejam suas florestas conforme padrões e regras aceitas pela legislação. 
  • Preço: madeiras extraídas de maneira legalizada possuem preços que atendem às exigências legais.

Logística da madeira 

 

  O transporte de madeiras, conhecido como transporte florestal ou de produtos florestais é um processo delicado e permeado por regras. Assim, as regulamentações vigentes quanto a este tipo de processo são a Resolução nº 196/2006 e a Resolução nº 246/2007.

  No país, a madeira é transportada, em sua maioria,  por meio de rodovias, assim como grande parte dos produtos brasileiros. Passando por 2 principais estágios; transporte dos pontos de extração aos pontos de modificação e, a partir daí, transporte para os compradores. 


Sustentabilidade da construção 

 

As casas de madeira pré-fabricadas são mais sustentáveis do que construções comuns em alvenaria. Seus modelos não exigem grandes construções e utilizam matéria-prima orgânica e sustentável, diminuindo os impactos ambientais. Além disso, a madeira é o único item renovável entre os mais utilizados na construção civil. 

A madeira permite, também, um projeto mais flexível que possibilita a realocação da casa em outra propriedade; descartando, assim, a necessidade de uma nova construção, o que geraria maior quantidade de resíduos. 

Além disso, outras peças de madeiras usadas na construção civil, que não são as utilizadas em casas pré-fabricadas, podem ser muito bem reaproveitadas.


 O Brasil se situa entre os dez maiores países em florestas plantadas do mundo, o que barateia os custos do uso de madeira na construção. Portanto, agora que você já conhece um pouco mais sobre a procedência da madeira, está preparado(a) para optar por ela na hora de construir. Invista em praticidade, preços baixos e sustentabilidade.

Se interessou pelo assunto? Saiba mais aqui!