Já se viu diante de uma fissura ou qualquer outra patologia no prédio onde voce mora? E não sabe qual é a dimensão do problema que pode enfrentar futuramente? Não saber a real causa desses problemas que aparecem na construção? Fazer uma reforma sem uma avaliação minuciosa pode torná-la extremamente ineficaz.
É por isso que o primeiro passo antes de se reformar é uma inspeção predial.
Por que é importante realizar uma inspeção predial? Para poder responder a está pergunta, levantamos alguns tópicos para você:
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O que é a inspeção predial?
É uma visita técnica a uma edificação ou conjunto de instalações com um objetivo de avaliar a estrutura interna e externa, com suas funciones e condições de conservação.
A inspeção também verifica a segurança, determinando medidas preventivas ou corretivas e direcionando o plano de manutenção do local.
Resumidamente, o profissional vai até o local, analisa visualmente todos os detalhes necessários, compara o projeto inicial com as prováveis alterações feitas no edifício e posteriormente avalia o estado em que se encontra a edificação. Assim sendo seu principal objetivo prevenir acidentes e oferecer segurança aos condôminos.
Ao final da vistoria, o profissional habilitado atesta as condições de segurança e estabilidade da edificação por meio de um laudo técnico. Nele, posteriormente são descritos os problemas detectados e há uma orientação para as manutenções indicadas.
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Quais são as vantagens da inspeção predial?
A realização rotineira de inspeções agrega uma série de benefícios ao ambiente. Como por exemplo um plano de ação direcionado a manutenção das condições funcionais e de segurança de um ambiente, uma vez que evita gastos desnecessários no longo prazo.
Possibilita ao síndico ou ao administrador predial, planejar-se com antecedência, analisando assim as intervenções que terão de ser feitas futuramente. Como também programar seus orçamentos para a realização de uma possível reforma.
Evita reparos emergenciais, que têm um custo muito superior ao das ações preventivas. Ao não serem praticados, esses reparos emergenciais, acabam também por evitar interdições emergenciais dos espaços e circulações da edificação, melhorando a estadia dos condôminos nas áreas de comum acesso.
Com a detecção de problemas mais precoce, faz com que se tome soluções mais simples para resolvê-los, assim oferecendo a garantia de um espaço em ótimas condições para os usuários, promovendo o bem-estar dos condôminos.
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Quais os tipos de problemas mais comuns e como classificá-los?
A diversidade dos problemas mais comuns encontrados nas edificações, como visto na imagem acima, são destrinchados:
ENDÓGENA: proveniente de erros de projetos, materiais e execução, originárias da própria edificação, ou decorrente de danos causados por terceiros;
EXÓGENA: fatores externos à edificação;
FUNCIONAL: oriunda da degradação, do uso e término de vida útil de elementos e sistemas;
NATURAL: danos causados pela natureza, fenômenos previsíveis ou imprevisíveis.
A classificação pode ser dada quanto ao grau de urgência de uma patologia, uma vez que deve ser sempre fundamentada, considerando os limites e os níveis da inspeção predial realizada; classificados por:
Crítico: Risco iminente contra a saúde e segurança;
Regular: Risco a funcionalidade;
Mínimo: Risco de desvalorização precoce.
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Quando a inspeção deve ser realizada?
É importante realizar uma inspeção na ocasião da entrega da obra, com a devida elaboração de um laudo técnico. Essa primeira verificação atesta se a construção realmente foi realizada de acordo com o planejado pelos responsáveis.
A segunda inspeção predial pode ser feita antes da edificação completar 5 anos. Pois nesse período podem surgir problemas ou defeitos que não eram passíveis de identificação na primeira avaliação e os condôminos ou compradores ainda podem exigir reparos dentro do prazo de garantia do imóvel.
A partir desse ponto, as vistorias seguintes serão programadas de acordo com a periodicidade indicada pelo engenheiro perito, o qual realizou o serviço, que podem variar de 3 a 5 anos. Sendo assim, isso, porém, depende do tempo de construção, dos elementos utilizados na obra e até mesmo da finalidade do edifício.
Para que seja feita uma reforma de qualidade, é imprescindível que tenha sido feito uma boa inspeção predial. Portanto, para saber mais sobre plano de reforma, fizemos um post dedicado a esse tema, podendo ser acessado aqui ou pelo nosso site.
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Fissuras, trincas e rachaduras costumam ser problemas frequentes em nossas residências. Além da questão estética, há sempre um pé atrás de que possa estar ocorrendo algo mais sério, como um problema estrutural. Você sabe como consertar uma rachadura na parede do seu prédio? Explicamos tudo pra você!
O QUE SÃO?
De maneira técnica costumamos separar a patologia de acordo com sua espessura. Dessa forma, temos três tipos diferentes: fissuras, trincas e rachaduras. As primeiras costumam ser as menos graves, uma vez que são superficiais e chegam apenas a 0,5 mm. Já as trincas variam entre 0,5 mm e 1 mm. Estas já apresentam uma maior gravidade, podendo levar a problemas estruturais. Por fim, as rachaduras possuem uma espessura maior que as anteriores, sendo muito mais sérias.
O QUE CAUSA AS RACHADURAS:
As causas variam muito, de forma que na maior parte das vezes tais problemas são ocasionados por outras patologias, e para resolvê-los precisamos analisar um cenário mais abrangente. Podem originar rachaduras:
- FALTA DE VERGA E CONTRAVERGA:
A fim de dividir melhor o peso da parede sobre uma abertura, é necessária colocação de uma verga sobre a janela, e uma contraverga abaixo dela, conforme a ilustração abaixo:
Tais estruturas permitem a distribuição de forças, evitando a ocorrência de trincas por esforço sobre o material.
- DILATAÇÃO DE MATERIAIS DIFERENTES:
Materiais diferentes possuem coeficientes de dilatação diferentes. Quando uma mesma peça é construída com materiais distintos e colocados sobre as mesmas condições de umidade e temperatura, elas se contraem ou retraem, abrindo pequenas fissuras.
- CORROSÃO DE ARMADURA:
A corrosão de armadura ocorre pela corrosão do material que dá sustentação à viga ou ao pilar. A peça metálica, quando oxidada, aumenta de tamanho. Tal aumento provoca uma força interna sobre a estrutura e as fissuras que surgem são uma forma de liberar tal pressão.
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É PERIGOSO?
A existência de fissuras é sim um perigo para a edificação. Entretanto, a gravidade do problema não está inteiramente ligada ao seu tamanho. O formato de cada fissura pode nos dizer muito mais sobre sua causa, e ela sim é o grande risco. Tomemos um caso de corrosão de armadura em uma viga. O sentido da fissura acompanhando a posição da armadura, nos indica que há problemas. Entretanto, para sanarmos o problema devemos investigar as causas mais profundamente. A oxidação da armadura pode ser proveniente de uma infiltração.
Dessa forma percebemos que o real problema da construção não é uma fissura, e sim uma infiltração. Portanto, este é um problema muito mais grave que uma trinca de maior espessura causada pela dilatação de materiais diferentes. Isso porque, uma corrosão de armadura, quando não tratada corretamente pode levar a sérios problemas estruturais. Da mesma forma a infiltração pode se espalhar para outros ambientes e ocasionar mais problemas.
COMO REDUZIR OS GASTOS COM RACHADURAS?
Primeiramente, você deve tratar o problema o quanto antes. Com o passar do tempo, tais patologias aumentam, se espalham e podem provocar problemas ainda maiores, como já exemplificamos anteriormente. Portanto, para reduzir os gastos é necessário ter uma rotina de manutenção preventiva. O recomendado é realizar uma inspeção mensal, a fim de identificar problemas em nível inicial. Porém, somente isso não é o suficiente. Para identificar as causas reais de tais problemas é recomendado que uma vistoria seja realizada por alguém com mais experiência e conhecimento técnico.
COMO RESOLVER?
Primeiramente, uma investigação das causas deve ser realizada. Apenas depois de identificada a origem do problema podemos começar a pensar em soluções. A partir disso, é sempre importante obter a opinião de um profissional especializado. Por vezes, acreditamos que os problemas são simples e superficiais, então pequenos reparos são realizados. Com o tempo, o problema volta a se manifestar, mas dado o descaso anterior e a falta de priorização dos problemas, ele já se agravou. Consequentemente, os gastos ficam muito maiores.
Portanto, recomenda-se fortemente o contato com um especialista no assunto. Um relatório patológico, por exemplo, analisa todas as patologias de um edifício e propõem soluções viáveis e econômicas. Já um plano de reforma, além de entender a origem de cada um dos problemas, elenca as soluções por ordem de prioridade. Em adição a isso, são realizados orçamentos com três empreiteiras diferentes, garantindo ainda mais economia.
Introdução
Fissuras são manifestações patológicas comuns nas edificações e a princípio não causam preocupação. Mas há tipos de fissuras que podem ser o sintoma de algo maior ou gerar problemas paralelos, como infiltrações. Ainda há o fator estético que incomoda muitos proprietários que gostariam de ter esse problema identificando os tipos de fissuras e solucionando-os.
Por isso, escrevemos esse post para ajudá-lo a identificar os principais tipos de fissuras. De antemão, é preciso saber a diferença entre fissuras, trincas e rachaduras, e já temos um material completo sobre o assunto aqui.
Classificação dos tipos de fissuras
Quando falamos sobre fissuras, é normal classificarmos elas sobre sua orientação, ou seja: verticais, horizontais ou inclinadas.
Fissuras verticais
Costumam surgir nas argamassas devido à insuficiência na sua resistência bem como os blocos que sofrem desse mesmo problema. Dependendo do motivo de seu surgimento, toda a alvenaria deve ser refeita. Além disso, outra causa para o surgimento de uma fissura vertical é a falta de uma junção adequada entre diferentes tipos de materiais, como alvenaria e concreto.
Todavia, na maioria dos casos, fissuras verticais são um alívio de tensão, não evoluindo. Nesse último caso basta remover o revestimento comprometido e realizar o tratamento padrão da fissura com selante elástico ou tela inserida.
Fissuras horizontais
O surgimento de fissuras horizontais frequentemente se dá no topo ou na base das paredes. Fissuras horizontais próximas do teto podem ocorrer devido ao adensamento da argamassa de assentamento bem como pela falta de amarração da parede com a viga superior.
Em contrapartida, fissuras horizontais próximas do piso podem ser causadas pelo recalque do baldrame, que é o seu afundamento. Outra causa comum é a infiltração de água do solo, por conta da falha ou falta de impermeabilização do baldrame.
Fissuras inclinadas
Quando se encontram surgindo acima ou abaixo de portas e janelas, as fissuras diagonais podem ser o sintoma de uma falha nas vergas e contravergas. Esses elementos estruturais são responsáveis por suportar as movimentações das esquadrias. Quando mal dimensionadas e/ou executadas, é natural o aparecimento de fissuras diagonais próximas aos vãos das esquadrias.
Mas caso esse tipo de fissuras surja em outras regiões da parede próximas aos pilares elas podem significar a existência de um recalque na fundação. Então, o recalque surge quando a fundação não é capaz de suportar os esforços estruturais da edificação ou o solo está cedendo. Geralmente é grave. Caso esse tipo de fissuras evoluam para trincas, um especialista deve ser consultado.
Fissuras em elementos estruturais
Fissuras encontradas em elementos estruturais, como pilares e vigas, não são um bom sinal. Essas fissuras comprometem as características de estabilidade dos elementos e colocam a estrutura em risco, ou apontam uma falha grave. Dependendo da espessura da fissura pode estar ocorrendo uma corrosão de armadura, o que é ainda pior. Em todos esses casos, essas as fissuras não podem ser ignoradas e precisam de uma análise técnica.
Conclusão
Por fim, esperamos que esse post possa ter te auxiliado a identificar as fissuras que podem estar presentes na sua edificação. Salientamos a importância de verificar as causas das suas fissuras e evitar problemas maiores no futuro.
Aqui no EPEC nós temos o relatório de patologias. O relatório pode ser uma opção para você obter uma análise não só sobre fissuras, mas para todas as patologias da sua edificação, além das formas de solucioná-las.
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Rachaduras são um problema comum na maioria das edificações. Tão comum que muitas vezes negligenciamos os cuidados necessários. Mas você sabia que essa patologia pode ocasionar uma outra, muito mais grave? Neste texto vamos explicar como uma rachadura pode causar uma corrosão de armadura.
Primeiramente, é importante evidenciar a diferença entre trincas, fissuras e rachaduras. Enquanto todas se tratam do mesmo tipo de patologia, o que as difere é o tamanho e profundidade da abertura que simbolizam na estrutura da edificação.
Trincas são aberturas superficiais, muitas vezes decorrentes de pequenas infiltrações ou choques mecânicos leves.
Fissuras são um pouco mais internas do que as trincas. Ou seja, já começam a apresentar certa necessidade em repará-las, a fim de evitar um transtorno futuro.
Rachaduras, por sua vez, representam o caso mais grave: a profundidade das aberturas já chega próximo ou mesmo encosta na armadura de ferro no interior da parede, viga ou pilar. Portanto, apresentam grandes riscos à sustentação da estrutura.
Diante disso, vale se atentar à esta última patologia: a corrosão de armadura, tendo em vista que é o principal fruto de rachaduras não tratadas, além de ser uma grande geradora de novas fissuras.
Mas como a corrosão de armadura gera novas fissuras?
Quando as armaduras, em contato com o ambiente externo, iniciam seu processo de corrosão, partes do ferro são desprendidas das mesmas. Isso, por sua vez, faz com que o volume interno ocupado por elas torne-se cada vez maior, até que o concreto não suporte a força e “compense” com o surgimento de novas fissuras.
E como uma rachadura pode resultar em uma corrosão de armadura?
Quando uma estrutura apresenta aberturas como as rachaduras, uma grande quantidade de oxigênio entra nas camadas de recobrimento do concreto. Logo, caso a espessura dessas camadas seja insuficiente, ocorre a corrosão das barras de aço, também chamadas de armaduras. Assim, é reduzida a vida útil da estrutura de aço, diminuindo drasticamente sua resistência às forças de tração ali presentes, o que representa sério risco à estrutura da edificação e à saúde dos moradores.
Mas por que essa patologia é tão preocupante?
Porque a corrosão de armadura é, simplesmente, a patologia recorrente que mais pode danificar a sua edificação!
A corrosão nada mais é que a combinação de ferro com água, resultando na ferrugem. Com esse processo, o ferro das armaduras vai se desprendendo dela aos poucos, deixando-as mais fracas e insuficientes para sustentar todo o peso do edifício.
Essa patologia gera muitas outras, resultando numa fragilidade cada vez maior do sistema, o que é extremamente prejudicial à segurança dos condôminos e trabalhadores do local. Portanto, devemos nos preocupar muito com a corrosão de armadura, pois, no pior dos casos, ela pode resultar no desabamento da estrutura.
E o pior: isso ocorre muito discretamente!
Desse modo, é de grande importância que os primeiros sintomas da patologia sejam rapidamente percebidos, analisados e tratados.
Percepção do problema
Crie uma rotina de vistoria no seu condomínio. Recomendamos que você mantenha uma periodicidade mensal de vistorias, com uma grande atenção aos elementos estruturais da construção, como pilares e vigas.
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Análise do problema
Ao perceber qualquer tipo de irregularidade, seja ela uma mancha, descolamento de concreto, rachaduras ou até descascamento de pintura, procure, o quanto antes, um profissional especializado em patologias para que este possa analisá-la e indicar, com precisão, qual a melhor solução a ser empregada.
Mas não é mais fácil só contratar um operário para reparar o problema? Não!!! Muitas pessoas, infelizmente, cometem esse terrível erro.
Se você encontra uma rachadura na sua edificação, por exemplo, e contrata um pintor para tampá-la com uma massa, ou um pedreiro que sugere uma solução não técnica, como “costurá-la”, você estará apenas disfarçando o problema sem atingir a causa raiz da patologia.
Acesse nosso conteúdo sobre as etapas essenciais na reforma!
Desse jeito, esse problema, sem dúvidas, vai aparecer novamente em breve, e talvez muito mais grave!
A situação assemelha-se a um dentista colocar um acabamento branco sobre uma cárie sem eliminá-la. Assim, a causa da patologia continua lá, porém escondida.
Tratamento do problema
Após o estudo específico do problema, deve-se, o mais rápido possível, fazer o tratamento da patologia. Contrate operários ou empreiteiras qualificados.
Por fim, para assegurar a qualidade do serviço, é extremamente importante o acompanhamento da reforma. De preferência, um acompanhamento feito pelo mesmo responsável que realizou o estudo do problema. Assim, será garantida a correta execução do método de tratamento e o não surgimento, novamente, da patologia.
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