São diversos os fatores para a aparição de patologias nos lugares onde moramos e trabalhamos. Nos depararmos com rachaduras e infiltrações nesses ambientes, fazendo com que a aparência fique menos atrativa ou até mesmo, cause certa preocupação quanto a estrutura do local. Para solucionar esses problemas trouxemos dois projetos, relatório patológico e plano de reforma, que auxiliam na resolução contra essas patologias.

  • Relatório Patológico

O relatório patológico faz parte de um projeto de inspeção predial, podendo ser efetuado em edifícios residenciais ou em comerciais. O relatório visa registrar os dados das patologias presentes na edificação, anteriormente coletadas em visita, mediante o levantamento de medições e anotações, com o intuito de abranger o maior número possível de subsídios para o entendimento dos problemas patológicos apresentados.

  • Análise do Dano

O primeiro ponto a ser abordado no relatório é a análise individual do dano, ou seja, é o estudo preliminar que tem como foco a compreensão das potenciais causas que ocasionaram o dano presente.

A fim de que se tenha uma análise estruturada esta etapa do relatório ocorre em conjunto com a mediação de orientação técnica, como também é acompanhada de fotografias do local onde se encontra a patologia, sendo coletada anteriormente por meio de visita.

Em resumo, as patologias são como os sintomas de um paciente com problemas de saúde, onde nessa parte de análise, nós temos que descobrir qual é a doença que está causando todos estes sintomas e registrá-las em um relatório escrito.

  • Recuperação do Dano

Nessa etapa ocorre a recuperação das patologias que foram analisadas individualmente. Tem como princípio descrição de ações corretivas a serem executadas para que os danos possam ser recuperados da melhor forma.



Resumidamente, é o tópico que damos um passo a passo da melhor maneira para se chegar a cura da doença.

Clique aqui para saber mais sobre o Relatório Patológico.



  • Plano de Reforma

Similarmente, o plano de reforma também faz parte de um projeto de inspeção predial, pois também contém um relatório patológico ou também chamado de laudo técnico de uma edificação.

Entretanto, o plano de reforma tem como foco principal propor todo o alinhamento e orçamento de uma reforma, com a finalidade da correção na prática das patologias levantadas no relatório patológico.

Todavia, para que se possa viabilizar um projeto de reforma de uma edificação, deve-se ter em mente, qual será o custo aproximado desta obra. Desse modo, torna-se imprescindível o desenvolvimento de uma planilha orçamentária, em conformidade com o relatório técnico.

Portanto, uma planilha é desenvolvida com base na SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da construção civil), onde podem ser levantados todos os custos e encargos desde a mão de obra, até os insumos e equipamentos necessários para a obra.

Entretanto, algumas vezes a apresentação de apenas uma planilha orçamentária não é o suficiente para ter com exatidão o custo de uma obra.

Logo, devem ser realizados, em conjunto com empreiteiras, novas planilhas com valores que elas cobrariam para o serviço de reforma.

Nesse viés, o plano de reforma contempla um comparativo entre as planilhas orçamentárias. Garante que as empreiteiras orcem as mesmas coisas, obtendo uma comparação mais fiel do que cada empreiteira tirando suas conclusões. Dessa forma podendo ter um valor mais assertivo para o custo da obra solicitada.



Clique aqui para saber mais sobre o Plano de Reforma.



  • Memorial Descritivo

Outro documento que pode ser entregue junto com o laudo técnico e a planilha orçamentária é o memorial descritivo. Uma vez que é desenvolvido uma abordagem mais destrinchada de como foi obtido os quantitativos. São as formas que foram utilizadas para chegar as medidas das patologias e as ferramentas utilizadas.

O memorial é vantajoso tanto para as empreiteiras quanto para o dono do imóvel ou um administrador do mesmo.  São apresentados detalhamentos simplificados de como foram tiradas as medidas e posteriormente calculadas, sanando potenciais dúvidas entre ambas as partes.

  • Diferença entre relatório patológico e plano de reforma

Mas, enfim, qual é a diferença entre um relatório patológico de um plano de reforma?

Em suma quando é solicitado um relatório patológico será desenvolvido um laudo técnico das patologias presentes. Já um plano de reforma, contemplará além do laudo técnico, uma planilha orçamentária, um comparativo entre orçamentos de empreiteiras e pode incluir um memorial descritivo. Ficará mais visível a diferença através dessa representação:

Relatório patológico X plano de reforma

  • Relatório patológico ou plano de reforma?

A decisão sobre qual projeto é indicado para o seu edifício dependerá da urgência e da dimensão das patologias encontradas.

Para isso a melhor maneira de resolvê-las é entrando em contato com uma equipe especializada na área de construção civil. Dessa forma, podendo realizar uma visita e dimensionar as patologias existentes na edificação.



Você precisa de ajuda? Entre em contato conosco que iremos te ajudar!

Já se viu diante de uma fissura ou qualquer outra patologia no prédio onde voce mora? E não sabe qual é a dimensão do problema que pode enfrentar futuramente? Não saber a real causa desses problemas que aparecem na construção? Fazer uma reforma sem uma avaliação minuciosa pode torná-la extremamente ineficaz.

É por isso que o primeiro passo antes de se reformar é uma inspeção predial.

Por que é importante realizar uma inspeção predial? Para poder responder a está pergunta, levantamos alguns tópicos para você:

 

  • O que é a inspeção predial?

É uma visita técnica a uma edificação ou conjunto de instalações com um objetivo de avaliar a estrutura interna e externa, com suas funciones e condições de conservação.


A inspeção também verifica a segurança, determinando medidas preventivas ou corretivas e direcionando o plano de manutenção do local.

Resumidamente, o profissional vai até o local, analisa visualmente todos os detalhes necessários, compara o projeto inicial com as prováveis alterações feitas no edifício e posteriormente avalia o estado em que se encontra a edificação. Assim sendo seu principal objetivo prevenir acidentes e oferecer segurança aos condôminos.

Ao final da vistoria, o profissional habilitado atesta as condições de segurança e estabilidade da edificação por meio de um laudo técnico. Nele, posteriormente são descritos os problemas detectados e há uma orientação para as manutenções indicadas.

  • Quais são as vantagens da inspeção predial?

A realização rotineira de inspeções agrega uma série de benefícios ao ambiente. Como por exemplo um plano de ação direcionado a manutenção das condições funcionais e de segurança de um ambiente, uma vez que evita gastos desnecessários no longo prazo.

Possibilita ao síndico ou ao administrador predial, planejar-se com antecedência, analisando assim as intervenções que terão de ser feitas futuramente. Como também programar seus orçamentos para a realização de uma possível reforma.

Evita reparos emergenciais, que têm um custo muito superior ao das ações preventivas. Ao não serem praticados, esses reparos emergenciais, acabam também por evitar interdições emergenciais dos espaços e circulações da edificação, melhorando a estadia dos condôminos nas áreas de comum acesso.

Com a detecção de problemas mais precoce, faz com que se tome soluções mais simples para resolvê-los, assim oferecendo a garantia de um espaço em ótimas condições para os usuários, promovendo o bem-estar dos condôminos.

  • Quais os tipos de problemas mais comuns e como classificá-los?

    Las grietas recorren toda la fachada del edificio en el cruce de Vergara con Somorrostro.

    Fonte: https://www.20minutos.es/noticia/2028507/0/grietas-edificio/obra-nueva/como-actuar/

A diversidade dos problemas mais comuns encontrados nas edificações, como visto na imagem acima, são destrinchados:

ENDÓGENA: proveniente de erros de projetos, materiais e execução, originárias da própria edificação, ou decorrente de danos causados por terceiros;

EXÓGENA: fatores externos à edificação;

FUNCIONAL: oriunda da degradação, do uso e término de vida útil de elementos e sistemas;

NATURAL: danos causados pela natureza, fenômenos previsíveis ou imprevisíveis.

A classificação pode ser dada quanto ao grau de urgência de uma patologia, uma vez que deve ser sempre fundamentada,  considerando os limites e os níveis da inspeção predial realizada; classificados por:

Crítico: Risco iminente contra a saúde e segurança;

Regular: Risco a funcionalidade;

Mínimo: Risco de desvalorização precoce.
 

  • Quando a inspeção deve ser realizada?

É importante realizar uma inspeção na ocasião da entrega da obra, com a devida elaboração de um laudo técnico. Essa primeira verificação atesta se a construção realmente foi realizada de acordo com o planejado pelos responsáveis.

A segunda inspeção predial pode ser feita antes da edificação completar 5 anos. Pois nesse período podem surgir problemas ou defeitos que não eram passíveis de identificação na primeira avaliação e os condôminos ou compradores ainda podem exigir reparos dentro do prazo de garantia do imóvel.

A partir desse ponto, as vistorias seguintes serão programadas de acordo com a periodicidade indicada pelo engenheiro perito, o qual realizou o serviço, que podem variar de 3 a 5 anos. Sendo assim, isso, porém, depende do tempo de construção, dos elementos utilizados na obra e até mesmo da finalidade do edifício.

Para que seja feita uma reforma de qualidade, é imprescindível que tenha sido feito uma boa inspeção predial. Portanto, para saber mais sobre plano de reforma, fizemos um post dedicado a esse tema, podendo ser acessado aqui ou pelo nosso site.

Entre em contato conosco para agendar uma inspeção gratuita! 

Fissuras, trincas e rachaduras costumam ser problemas frequentes em nossas residências. Além da questão estética, há sempre um pé atrás de que possa estar ocorrendo algo mais sério, como um problema estrutural. Você sabe como consertar uma rachadura na parede do seu prédio? Explicamos tudo pra você!


O QUE SÃO? 
De maneira técnica costumamos separar a patologia de acordo com sua espessura. Dessa forma, temos três tipos diferentes: fissuras, trincas e rachaduras. As primeiras costumam ser as menos graves, uma vez que são superficiais e chegam apenas a 0,5 mm. Já as trincas variam entre 0,5 mm e 1 mm. Estas já apresentam uma maior gravidade, podendo levar a problemas estruturais. Por fim, as rachaduras possuem uma espessura maior que as anteriores, sendo muito mais sérias. 

O QUE CAUSA AS RACHADURAS:

As causas variam muito, de forma que na maior parte das vezes tais problemas são ocasionados por outras patologias, e para resolvê-los precisamos analisar um cenário mais abrangente. Podem originar rachaduras:



  • FALTA DE VERGA E CONTRAVERGA:

A fim de dividir melhor o peso da parede sobre uma abertura, é necessária colocação de uma verga sobre a janela, e uma contraverga abaixo dela, conforme a ilustração abaixo:

 

Tais estruturas permitem a distribuição de forças, evitando a ocorrência de trincas por esforço sobre o material.

  • DILATAÇÃO DE MATERIAIS DIFERENTES:

Materiais diferentes possuem coeficientes de dilatação diferentes. Quando uma mesma peça é construída com materiais distintos e colocados sobre as mesmas condições de umidade e temperatura, elas se contraem ou retraem, abrindo pequenas fissuras.



  • CORROSÃO DE ARMADURA:

A corrosão de armadura ocorre pela corrosão do material que dá sustentação à viga ou ao pilar. A peça metálica, quando oxidada, aumenta de tamanho. Tal aumento provoca uma força interna sobre a estrutura e as fissuras que surgem são uma forma de liberar tal pressão.



Quer entender mais sobre fissuras? Elaboramos um material com ainda mais informações para você! Receba gratuitamente clicando aqui!



É PERIGOSO?

A existência de fissuras é sim um perigo para a edificação. Entretanto, a gravidade do problema não está inteiramente ligada ao seu tamanho. O formato de cada fissura pode nos dizer muito mais sobre sua causa, e ela sim é o grande risco. Tomemos um caso de corrosão de armadura em uma viga. O sentido da fissura acompanhando a posição da armadura, nos indica que há problemas. Entretanto, para sanarmos o problema devemos investigar as causas mais profundamente. A oxidação da armadura pode ser proveniente de uma infiltração.

Dessa forma percebemos que o real problema da construção não é uma fissura, e sim uma infiltração. Portanto, este é um problema muito mais grave que uma trinca de maior espessura causada pela dilatação de materiais diferentes. Isso porque, uma corrosão de armadura, quando não tratada corretamente pode levar a sérios problemas estruturais. Da mesma forma a infiltração pode se espalhar para outros ambientes e ocasionar mais problemas.

COMO REDUZIR OS GASTOS COM RACHADURAS?

Primeiramente, você deve tratar o problema o quanto antes. Com o passar do tempo, tais patologias aumentam, se espalham e podem provocar problemas ainda maiores, como já exemplificamos anteriormente. Portanto, para reduzir os gastos é necessário ter uma rotina de manutenção preventiva. O recomendado é realizar uma inspeção mensal, a fim de identificar problemas em nível inicial. Porém, somente isso não é o suficiente. Para identificar as causas reais de tais problemas é recomendado que uma vistoria seja realizada por alguém com mais experiência e conhecimento técnico.

COMO RESOLVER?

Primeiramente, uma investigação das causas deve ser realizada. Apenas depois de identificada a origem do problema podemos começar a pensar em soluções. A partir disso, é sempre importante obter a opinião de um profissional especializado. Por vezes, acreditamos que os problemas são simples e superficiais, então pequenos reparos são realizados. Com o tempo, o problema volta a se manifestar, mas dado o descaso anterior e a falta de priorização dos problemas, ele já se agravou. Consequentemente, os gastos ficam muito maiores. 

Portanto, recomenda-se fortemente o contato com um especialista no assunto. Um relatório patológico, por exemplo, analisa todas as patologias de um edifício e propõem soluções viáveis e econômicas. Já um plano de reforma, além de entender a origem de cada um dos problemas, elenca as soluções por ordem de prioridade. Em adição a isso, são realizados orçamentos com três empreiteiras diferentes, garantindo ainda mais economia. 

Estabelecimentos que se encaixarem na definição de uso urbano sustentável podem conseguir desconto de até 5% no valor do seu IPTU.


SUSTENTABILIDADE URBANA


Você já deve ter notado que o consumo de água da maioria dos estabelecimentos é bastante elevada. Ou que o acesso de pessoas cegas em uma loja é dificultado por escadas, obstáculos e afins. O termo que busca resolver todos esses problemas nas cidades é denominado
sustentabilidade urbana e hoje falaremos como isso pode reduzir seus gastos com o IPTU do imóvel.
“O grande objetivo da sustentabilidade urbana é construir cidades ambientalmente e socialmente justas para as nossas próximas gerações”. (Ministério do Meio Ambiente)
Sendo assim, tanto a economia de água, quanto a acessibilidade da edificação são temas pertinentes para esse objetivo e, podem ainda, reduzir custos do seu estabelecimento!


REDUZINDO SEU IPTU


Foi a busca pela sustentabilidade urbana no país que levou o governo a criar um incentivo que reduz em até 5% o valor do IPTU de estabelecimentos regulamentados. Entretanto, para que você tenha acesso a esse tipo de desconto, é necessário que seu imóvel tenha algumas competências.

Esse benefício será concedido a imóveis cujas áreas estão de acordo com, no mínimo, três dos conceitos que definem uso urbano sustentável. Estes são:


ACESSIBILIDADE


Um desses critérios utilizados é a acessibilidade do imóvel. Seguem as competências:

  • Estabelecimentos comerciais que atendam a acessibilidade do passeio público, ou seja, resultam em 1% de desconto.
  • Estabelecimentos comerciais que atendam a acessibilidade da edificação resultam 1,5%.

Além de adquirir redução do IPTU, o seu estabelecimento poderá receber todos os públicos e, ainda, evitará multas e advertências. Para tornar o seu ambiente acessível é necessário um Projeto de Acessibilidade realizado por um profissional indicando as adequações a serem feitas e, posteriormente, a execução das mudanças.


REAPROVEITAMENTO E CONTROLE DE ÁGUA


É possível conseguir até 2% de desconto no IPTU com algumas pequenas mudanças. Essas mudanças favorecem a economia de água, reduzindo assim, as contas no final do mês. As adaptações são:

  • A adoção do sistema de aproveitamento de água de chuva garante descontos de 0,5%;
  • Sistema de reuso de água corresponde ao desconto de 0,5 %;
  • Medidores individuais de consumo fornece o desconto de 1%;

Para implementar todas essas modificações no seu estabelecimento, a reformulação de um projeto de reaproveitamento de água voltado para essas necessidades pode lhe atender perfeitamente. Isso tudo garante não só economia na conta de água e do IPTU, como também acessibilidade para clientes ou visitantes com mobilidade reduzida.

Reutilização da água da chuva

Processo de reutilização de água da chuva tem se tornado muito comum nos últimos tempos, principalmente com o alto índice de pluviosidade em Santa Catarina https://meioambiente.culturamix.com/desenvolvimento-sustentavel/dicas-para-reaproveitar-a-agua-da-chuva

 


OUTROS REQUISITOS


Alguns outros requisitos para obter este benefício são:

  • Existência de sistema de insonorização, para estabelecimentos que produzam ruídos;
  • Uso adequado do zoneamento;
  • Estar de acordo com o plano diretor da cidade;
  • Existência de bicicletário em caso de imóveis comerciais;
  • Não possuir vagas para estacionamento de automóveis na área de afastamento frontal obrigatória.


ONDE PEDIR MINHA REDUÇÃO DE IPTU?


O requerimento para usufruir do IPTU sustentável deverá ser feito em uma unidade do pró-cidadão e, posteriormente, o Sistema de Desenvolvimento Urbano (SMDU) realizará uma avaliação do estabelecimento.

 



UMA CIDADE MAIS COERENTE


De fato, somente as alterações feitas já valem para o bolso no final do mês. Economias de água, um ambiente atrativo e acessível e, ainda por cima, uma redução do IPTU.


Vale ressaltar que o objetivo desses projetos é garantir uma melhor organização e uma maior unificação dos sistemas de uma cidade. Trazer uma relação mais social e ambiental para os centros urbanos.


Sendo assim, O SMDU vai avaliar se as alterações no estabelecimento realmente acrescentam valor para a
sustentabilidade urbana.


Então, faça o projeto com empresas responsáveis e de confiança!



Agora que você sabe que pode economizar em seu IPTU, leia em nosso blog através deste link, descobrindo como garantir acessibilidade a todos, além de aquele desconto no imposto de seu imóvel! Entre em contato com o EPEC para mais informações.

 


Em todo imóvel, além de um projeto arquitetônico, mais alguns projetos complementares são essenciais. Nesta vasta quantidade de projetos complementares, que variam de elétrico até estrutural , entra um de suma importância: o Projeto Hidrossanitário. Mas afinal, você sabe para que serve e o que aborda um projeto desses?

O projeto hidrossanitário pode ser elaborado e apresentado para construções já existentes, no entanto, o ideal, e mais econômico é ter um projeto ao iniciar uma construção. Este deve ser feito seguindo as normas da ABNT, da legislação ambiental, das regulamentações da companhia de saneamento local, do plano diretor da cidade e demais legislações pertinentes. Sendo assim, a seguir falaremos um pouco de sua importância, e dos riscos de não possuir um de qualidade para o seu imóvel.

O que é?

É o planejamento de todo o sistema hidráulico e sanitário do imóvel. Tem como finalidade o perfeito fornecimento de água para toda edificação e correto descarte do esgoto e da água poluída. É mais fácil de entender quando o dividido em dois, o hidráulico e o sanitário.

  • Projeto hidráulico

Faz o dimensionamento e indica a localização das tubulações e demais componentes hidráulicos, desde o recebimento da água no hidrômetro, até o abastecimento nas peças hidráulicas, como louças sanitárias. Comporta os sistemas de água fria, quente, pluvial e de reaproveitamento de água. Estes dois últimos consistem no processo de captação de água da chuva de calhas e pisos, armazenamento e posterior reuso.

Projeto Hidrossanitário

https://rossot.com.br/projetos-hidrossanitarios-curitiba/

 

 

  • Projeto Sanitário

Compreende todo o sistema de coleta da rede de esgoto e água poluída da edificação. Varia desde seu correto descarte, seja à rede pública ou à estação de tratamento da própria edificação, por exemplo fossa séptica e ETE individual. Nesse projeto é feito o dimensionamento das tubulações, das caixas de inspeção, de passagem e da rede de ventilação.

 

Projeto sanitário

https://www.guiadaengenharia.com/instalacoes-sanitarias-exemplo/



Mas por que devo ter projeto hidrossanitário?

Além de ser obrigatório por lei e exigido pela vigilância sanitária(Art. 30), o projeto evita erros na construção e reforma de uma edificação, representando economia de tempo e dinheiro.

Em casos de reformas um projeto hidrossanitário é essencial, pois permite localizar por onde passam as tubulações, o registro e a caixa d’água correspondente a cada sistema ou torneira. Tratando-se de fossas e sumidouros, quando não há o prévio planejamento, se levarmos em conta que a maior parte desse sistema se encontra em locais de difícil acesso (normalmente enterrados) uma reforma, além de complicada, pode representar uma grande despesa. Com o projeto em mãos a economia eventualmente é garantida, além da execução correta da obra também.

É essencial também um perfeito entrosamento entre o projeto hidrossanitário e os demais projetos da edificação, tais como arquitetônico e estrutural. Evitando por exemplo, que uma tubulação passe no interior de uma viga, o que dificultaria manutenções futuras.

É importante ressaltar também que para a retirada do habite-se é necessário que toda a parte hidráulica e sanitária da edificação esteja em conformidade com as normas da ABNT, com o plano diretor da cidade, e demais legislações pertinentes. Portanto, caso sua edificação não esteja de acordo com as normas, haverá um impedimento para a sua legalização.

Principais problemas decorrentes da falta do projeto:

As principais causas de patologias nas edificações se devem as falhas na elaboração de projetos e erros na execução desses. Assim, percebe-se a importância de se ter um projeto feito por um especialista, algo tão pregado ultimamente. Algumas dessas patologias são:

  • Uso fraco de aparelhos sanitários: Devido a pressão e vazão de água insuficiente muitas vezes os aparelhos sanitários (chuveiros, pias, vasos sanitários, etc) não funcionam corretamente ou funcionam abaixo da sua capacidade. Acontece principalmente com materiais longe da fonte de água, devido ao mau bombeamento.
  • Oscilações de temperaturas: Pode ser provocado por falhas no sistema hidráulico, assim ocorrendo a invasão da água fria nas tubulações de água quente.
  • Mau cheiro e refluxos: Provocado pela falta da rede de ventilação ou sua incorreta instalação.
  • Ruídos: Provenientes das tubulações instaladas de forma, em local, ou com material inadequado.
  • Obstruções em tubulações de esgoto.
  • Vazamentos em tubulações: Causado por má instalação, utilização de produtos e peças de baixa qualidade ou emprego de mão de obra desqualificada, assim podendo provocar infiltrações, que por sua vez gera mofos, danos na pintura e acabamento de paredes e descolamento de pastilha e azulejos.

E no projeto como um todo, o que deve estar contido?

  • Planta baixa.
  • Cortes – detalhamento dos sistemas.
  • Vistas tridimensionais das instalações – Facilita a visualização e execução do projeto.
  • Memorial descritivo – Informações adicionais do projeto.
  • Lista de materiais a serem utilizados.
  • ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

Planeje antes de executar

Agora você já sabe o que um projeto deve ter e os problemas que sua falta acarreta. Assim, é essencial procurar sobre a elaboração de um desses para seu imóvel ou, caso o seu esteja incorreto, como readequar. Vale destacar a importância de que passe por uma equipe técnica especializada, assim evitando dores de cabeça enormes futuramente.
Quer saber mais? Clique aqui para saber sobre projetos de casa.

Analogamente às patologias da medicina, que prejudicam a saúde, na engenharia esse termo se refere à imperfeições que surgem nas construções ao longo do tempo. Também é importante ressaltar que, assim como em um diagnóstico médico, é essencial realizar análises a fim de identificar a causa raiz do surgimento de manifestações patológicas em edificações.


Mas como é possível identificar patologias no meu condomínio?


É simples: basta procurar sinais visíveis de danos e falhas na edificação. O que pode ser visto a olho nu é a manifestação patológica, ou seja, o sintoma de que algo está errado. Em seguida, a partir de testes e análises nas plantas e estruturas, é possível apontar a patologia responsável por aquele sintoma.


Alguns exemplos muito comuns de manifestações patológicas e as patologias normalmente associadas a elas são:

 

  • Manchas e bolhas em paredes ou no teto: típicas de ambientes úmidos ou expostos à chuva, a patologia associada a essas manifestações é a infiltração;
Conheça os tipos de umidade e saiba evitá-los - Capacitação - Mapa da Obra

Manchas causadas por umidade – Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-umidade-e-saiba-evita-los/

 

  • Trincas e fissuras em paredes: manifestações muito comuns, podem ter diferentes origens dependendo do local, estrutura e materiais. Contudo, as patologias que são mais comumente associadas a elas são movimentações térmicas ou higroscópicas, deformabilidade do concreto armado e recalques de fundação;
O que causa as rachaduras no prédio, e quando elas são um problema?

Fissura saindo de janela – Fonte: https://fibersals.com.br/blog/rachaduras-no-predio/

 

E quais as principais consequências para a edificação?


O surgimento de patologias está relacionado à falta de manutenção preventiva. Por conseguinte, ao se acumularem, as patologias se tornam mais graves e suas recuperações mais caras. Ainda, é importante ressaltar que quanto mais bem conservado, mais valorizado será o condomínio. Além da questão financeira, outro ponto importante é a segurança dos condôminos, funcionários e transeuntes. Algumas manifestações patológicas, embora pareçam inofensivas, podem esconder graves problemas que podem acarretar em acidentes.



Em suma, é fundamental que as patologias em edificações sejam recuperadas para garantir o bem estar de todos. Nesse sentido, lembrou agora de algo em seu condomínio que não recebeu a devida atenção? Entre em contato com a gente!

Normalmente, as reformas em condomínios representam gastos consideráveis para seus moradores. Muitas vezes, esses grandes gastos são referentes à cor da tinta, na pintura dos edifícios. Assim, além de um estudo prévio é fundamental que as técnicas e os materiais utilizados na obra sejam os mais adequados para cada situação, prolongando, assim, a durabilidade da reforma.


A importância da qualidade na pintura

No caso da pintura, por exemplo, existem várias manifestações patológicas que podem prejudicar a pintura externa de um edifício. Entretanto, se na execução dos reparos for usada uma tinta de boa qualidade, um selante apropriado e houver uma supervisão minuciosa, muitas dessas patologias serão prevenidas.
É inevitável que com o tempo a fachada necessite de manutenção, afinal, o tempo é um fator importante na engenharia civil. O interessante, porém, é buscar obter a maior vida útil possível. A consequência é economia, estética e prevenção de patologias decorrentes da degradação na pintura.


Biodeterioração

Uma das patologias mais comuns que podem atingir as pinturas certamente é a biodeterioração. Este é um fenômeno localizado cuja ocorrência está diretamente ligada à presença e à combinação de diversos agentes como: orientação solar, umidade relativa do ar, disponibilidade de nutrientes, porosidade do substrato.
De maneira geral, tem-se observado cada vez mais a ocorrência de biodeterioração nas faces dos edifícios, decorrentes do ataque de microrganismos. Isso acarreta na necessidade de uma maior frequência nos serviços de limpeza e aplicação de nova pintura.


E você sabia que até a cor da tinta pode influenciar em sua resistência ao problema?

A pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina testou a resistência de dez cores perante a biodeterioração na região de Florianópolis.
O estudo mostrou, conforme o infográfico abaixo, que a cor influencia na resistência da pintura à biodeterioração. Além disso, uma cor da tinta indicada para uma certa fachada pode, não ser a mesma indicada para a outra.


Cor da tinta

Gráfico de degradação de tintas por cores – UFSC


Prolongando gastos desnecessários

É sempre importante ressaltar que eventualmente a pintura do edifício não é suficiente. Em casos como infiltrações e rachaduras, a pintura se desgasta rapidamente. A longo prazo, isso significa frequentes reformas e desperdício financeiro. Ainda, além da cor da tinta, é extremamente importante observar a marca do material. Em reformas, muitas vezes gastar um pouco mais certamente evita preocupações futuras que pesarão muito mais no seu bolso. Portanto, é necessário se organizar, já que com um material da cor e marca certa, sua reforma será feita da forma correta, com preço justo e um resultado extremamente satisfatório.

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A necessidade de um ambiente acessível se tornou um aspecto de grande relevância na atualidade. A cada dia que passa, ganha mais destaque dentro da vida em sociedade, e é vigorosamente aplicada em novas construções, reformas e renovações em edifícios mais antigos.

Mas o que é acessibilidade?

Acessibilidade é a possibilidade de acesso a produtos, serviços e informação, não somente a pessoas com deficiência ou velocidade reduzida, mas de todas as parcelas incluídas em uma população. Não se restringe somente ao aspecto locomotor, mas também no acesso a materiais produzidos, seja na forma auditiva ou visual.

Por que a acessibilidade se tornou tão importante?

Apesar de sempre ter sido importante, o tema acessibilidade ganhou destaque no país somente nos últimos anos. Com o amadurecimento do Brasil e os consequentes aumentos no uso de automóveis e da violência urbana, o debate sobre acessibilidade aumentou, graças às crescentes preocupações com as pessoas com deficiência e seus direitos, além de um maior amparo por meios constitucionais.

A partir de 2004, foram instituídas normas para edificações que apresentam áreas coletivas. Assim, edifícios já construídos receberam um prazo para adaptação enquanto os que fossem construídos depois dessa data já deveriam ser projetados dentro da norma.

Como tornar meu ambiente acessível?

“Não existe ‘meia acessibilidade’”. Diferente do senso comum, um ambiente acessível a todos engloba muito mais que rampas para cadeirantes ou calçadas podotáteis. Tornar seu ambiente acessível significa adequar todos os aspectos de seu edifício ao alcance da população em sua totalidade

http://goodbros.com.br/onibus-acessiveis-e-calcadas-com-piso-tatil-em-curitiba/

Fonte: https://tecparpavimentos.wordpress.com/2013/07/23/a-importancia-do-piso-tatil/


Em áreas externas, calçadas devem ser projetadas com rampas e piso tátil de alerta para obstáculos (telefones públicos, postes) e obstruções. Já áreas destinadas para estacionamento, é necessário seguir a norma vigente de percentuais de vagas adaptadas e preferenciais.

No interior do edifício, todas as áreas devem ser adaptadas para o acesso geral. Portanto, todos os corredores, elevadores e portas devem ser dimensionados de forma a atender a todos que circulam por ali. No caso específico dos elevadores, não é suficiente somente legendas em Braille; é prevista a presença de sinais sonoros e identificação visual de cada andar.

Fonte: https://totalacessibilidade.com.br/produto/placa-tatil-braille-relevo-20x15cm/


A acessibilidade também abrange outros aspectos do edifício, que não dizem respeito à questão arquitetônica. Os projetos elétrico e hidrossanitário também devem ser moldados de acordo com as necessidades da população em sua integridade.

Estes projetos englobam interruptores, campainhas, interfones, válvulas de descarga, lavatórios e pias, comando de janelas e maçanetas de portas devem ter suas alturas e mecanismos de acionamento atingíveis. Além disso, o posicionamento da mobília é outro aspecto frequentemente deixado de lado graças à valorização da estética.

Como garantir que meu edifício será adaptado dentro da regra?

Uma edificação só pode ser considerada acessível se todos os requisitos estiverem dentro das normas técnicas forem atendidos e incorporados. Portanto, a acessibilidade só pode ser confirmada, atestada e garantida se houver responsabilidade técnica (ART), concedido por profissionais da área após realizado um estudo da edificação. Tal estudo gerará um projeto de acessibilidade específico de seu edifício, indicando todas as alterações, adaptações e implementações necessárias para ele.


Você sabe se a área externa de seu imóvel está acessível a todos os públicos? O novo Guia Rápido: Projeto de acessibilidade em áreas externas mostrará tudo o que você precisa saber sobre o projeto. Se você gostaria de manter a estética, a vida útil do condomínio e o bem-estar dos moradores, acima de tudo, é extremamente importante fazer um bom planejamento das reformas. Para saber mais do assunto clique aqui. Se você está programando uma reforma no seu condomínio o EPEC tem a solução para você! Entre em contato.