5 vantagens de escolher uma casa de madeira

Quando falamos na casa própria, sempre pensamos no conforto que gostaríamos do imóvel. Veja nesse post 5 vantagens de escolher uma casa de madeira!

1) Durabilidade


A
o pensar em construir a própria moradia é difícil escolher o melhor material que se adaptam às suas necessidades. Dentre todas essa preocupações, com certeza a durabilidade é a mais importante! Uma casa de madeira na qual se faz a manutenção corretamente pode durar séculos (explicamos isso no nosso post sobre manutenção de casas de madeira). Isso porque, grande parte das madeiras são muito resistentes e duráveis. Como exemplo, em lugares onde se tem terremotos, as moradias de madeira geralmente cedem menos do que as de alvenaria. Isso pode ser observado claramente nas construções japonesas.

2) Sustentabilidade


A produção de madeira emite menos dióxido de carbônico (
CO2), um dos principais gases responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.  A energia utilizada para o transporte e processamento do material é muito menor do que na produção do cimento, por exemplo. Além disso, é um material que pode ser plantado novamente através de reflorestamentos.

3) Melhora a saúde


Este modelo mantém a umidade natural equilibrada, ajudando a prevenir problemas como a asma. Também é possível um clima bastante agradável dentro dos cômodos, o que é muito bom para o conforto dos moradores.

4) Excelente Isolamento Termoacústico


Possui um bom isolamento térmico, fazendo com que em um dia frio a moradia esteja aquecida, e vice versa. Dessa forma, além do bem estar o morador, irá gastar menos energia elétrica por conta do menor uso de aquecedores e ar-condicionados.
Ademais, possui também um bom isolamento acústico, proporcionando uma casa mais silenciosa. 

5) Material acessível


A casa de madeira geralmente saem mais baratas que as de alvenaria. Em outubro de 2020, o CUB de Santa Catarina  mostrou que o metro quadrado de uma casa popular de padrão baixo era de 1.634,45 reais (sem desoneração da mão de obra). Valor abaixo do gasto em uma imóvel convencional. Entretanto, nossa empresa tem um valor ainda menor que esse, apenas R$ 1.020,00 por metro quadrado utilizando  Pinus autoclavado. Desse modo, uma casa de 88 m² de alvenaria nas condições citadas sai por um valor muito abaixo do que o mercado está ofertando!

Outrossim, a casa de madeira geralmente fica pronta mais rápida que a casa de alvenaria, outro item bem importante a ser relevado na hora da obra!


Aqui vimos diversos benefícios e vantagens para escolher uma casa de madeira, como melhoria na saúde, sustentabilidade, economia e rapidez na execução. Gostou das vantagens citadas aqui? Ficou interessado ou interessada em construir uma casa de madeira? Faça já o seu orçamento!

 

como fazer a manutenção da casa de madeira

A manutenção de uma casa de madeira é fundamental para prolongar a qualidade da construção e manter o clima gostoso de aconchego e família reunida. Por isso, listamos os cuidados mais importantes que você deve ter periodicamente com sua estrutura.


Reaplicação do verniz

De tempos em tempos, as madeiras da construção precisam ser tratadas por conta da exposição às condições climáticas, visando assim, prolongar a qualidade da edificação. A parte externa, por ser mais exposta, deve receber a reaplicação do verniz no máximo de quatro em quatro anos. Em contrapartida, na parte interna, menos sujeita a sofrer degradações, a reaplicação deve ser feita de vinte em vinte anos. Em ambos os casos, a madeira deve ser lixada antes de passar o produto. Isso serve para que a camada de verniz ali antes existente seja removida.


Impregnante Stain, um aliado na manutenção de casas de madeira

Com o passar do tempo, as casas feitas de madeira desbotam e se deterioram, assim como suas portas e janelas. Por esse motivo, é indicado passar o Impregnante Stain uma resina que além de ressaltar a cor da madeira, também repele a água e age como inseticida e fungicida.

A manutenção é simples: por já ter sido aplicado anteriormente, é necessário apenas fazer a lavagem da superfície com uma esponja comum, esperar secar e reaplicar o produto com um rolo (uma ou duas demãos são o suficiente).


Manutenção de portas e janelas na casa de madeira

Por conta da umidade local, portas e janelas de madeira sofrem retração ou dilatação, podendo raspar e riscar o piso. Entretanto, com um simples ajuste de peças das esquadrias e o problema será resolvido. Além disso, outra opção é colocar uma folha de lixa no chão e passar a porta para a frente e para trás ao longo da parte abrasiva da folha.


Instalações elétricas e hidráulicas

Assim como em casas de alvenaria, as instalações elétricas e hidráulicas necessitam de manutenções periódicas, evitando danos maiores à estrutura. Dessa forma, é indicado que as instalações sejam revisadas a cada cinco anos, para verificar a necessidade de melhorias.


Rebatimento das madeiras

Todavia, por ser um material orgânico, a madeira se movimenta devido ao processo de adaptação ao clima local da edificação. Por isso, geralmente após um ano da construção, é necessário rebater as madeiras da casa de modo a encaixá-las novamente, evitando, assim, danos estruturais.


Mesmo não exigindo grandes procedimentos, recomenda-se uma manutenção periódica da casa de madeira para manter a qualidade por muitos anos. Assim, se quiser saber mais sobre a preservação de casa de madeira, clique aqui e veja como aumentar sua durabilidade. Tem interesse em ter uma casa de madeira? Entre em contato com o EPEC e faça seu orçamento!

Por Gabrielle Soares e Izabela Coelho

As casas pré-fabricadas são aquelas onde a maioria dos seus elementos são trazidos prontos para o canteiro, ou seja, construídos fora dele. Uma parede inteira ou a estrutura de uma cobertura, por exemplo, podem ser montadas só no canteiro, adiantando assim algumas etapas da construção.

Por isso as casas pré-fabricadas ganharam popularidade nos últimos anos, principalmente por sua rapidez de execução.

No post de hoje iremos comentar quais são as etapas de construção de casas pré-fabricadas em madeira.

20 Casas De Madeira Encantadoras Que Vão Roubar O Seu Coração | homify

Fonte: Reprodução da internet

ETAPAS

As etapas para construção de casas pré-fabricadas em madeiras são:

1.Burocracias e Projetos

A primeira etapa de toda obra é ir atrás das burocracias. É muito importante você procurar regularizar o terreno e todos os documentos que o envolvem antes de qualquer coisa.

Enquanto as burocracias vão sendo resolvidas se pode procurar escritórios, profissionais ou estabelecimentos que possam te ajudar com os projetos. Nessa etapa que são decididos todo layout da casa e todos os outros projetos necessários para aprovação de construção.

Geralmente se uma madeireira é contratada para realizar o serviço, existem projetos “padrão” que servem de base para a construção. Mas também é possível contratar um projetista que faça um projeto original e em parceria com uma madeireira, fabrica as peças.

2. Fundação

A segunda etapa depois de tudo regularizado e todos os projetos acertados é começar a construir.

A primeira coisa a ser feita são as marcações no terreno para as fundações e depois a concretagem delas.

As fundações podem ser rasas ou profundas, tudo depende do projeto da edificação e do tipo de solo existente no terreno. Em casa de madeira podemos ter fundações feitas com estacas e sapatas (profundas) ou até radier (rasa).

3. Estrutura

Em casas pré-fabricadas geralmente a estrutura da casa são as próprias paredes que já vem prontas de fábrica, porém tudo depende do projeto. Se a parede pré-fabricada for estrutural então ela é a primeira coisa a ser montada após o levantamento das paredes de alvenaria (áreas de banheiro, cozinha e lavanderia).

Porém se o projeto prever pilares e vigas essas são instaladas primeiro junto com as partes de alvenaria (que podem ser pré-fabricadas ou não) e depois da instalação dos elementos estruturais que é feita a vedação vertical, instalando as paredes.

Nesta etapa também é feito a instalação das esquadrias (janelas e portas).

4. Instalações elétricas e hidráulica

As instalações elétricas são feitas logo após que a parte estrutural e de vedação estiverem prontas. Elas são feitas nessa etapa pois em casas de madeira os fios costumam ficar entre o forro e a cobertura.

As instalações hidráulicas e elétricas das partes de alvenaria ocorrem em dois momentos, durante e após o levantamento das paredes. Enquanto se está construindo, os espaços para os eletrodutos e canos que são previstos em projetos são feitos. E por último se passam os fios de energia também como indicados no projeto.

5. Acabamentos

Nessa parte são feitos os acabamentos. Revestimentos, pisos e forro são colocados nessa etapa.

6. Instalação de peças sanitárias ( pias, vasos, torneiras)

Por último são instaladas as peças sanitárias e também são feitos os últimos retoques antes da entrega.

Depois de todas as etapas de construção concluídas a casa está finalmente pronta para a entrega.

Então se você estiver pensando em adquirir sua casa de madeira pré-fabricada entre em contato com a gente.  Vamos lhe atender com toda a atenção e esclarecer quaisquer possíveis dúvidas que você possa ter.

10 dicas rápidas sobre casas de madeira

As casas de madeira sempre tiveram seu charme aos olhos de muitas pessoas. Mesmo num contexto onde a construção voltou-se muito à alvenaria, as casas de madeira mantêm-se como forte opção Brasil afora. Mas com tanta variedade no mercado, é bom ter em mente algumas prioridades e ideias na hora de construir. Pensando nisso, preparamos uma lista com 10 dicas rápidas e fundamentais sobre as queridinhas casas de madeira.


1. Pesquise sobre o assunto

Realizar uma pesquisa agrega noções importantes sobre o assunto. Isso ajuda a agilizar, conhecer, entender e facilitar alguns processos que envolvem o projeto. A pesquisa também esclarece possíveis dúvidas e traz boas ideias quanto a referenciais e inspirações. Além disso, o interessado é levado a conhecer mais empresas que oferecem tal serviço, informando-se dos melhores preços, matéria-prima, inovações e boas soluções que o mercado traz.


2. Considere as proporções e o tipo de terreno, além de condições do ambiente

É essencial que se tenha noções de espaço, tipo de terreno e clima ao qual a construção será submetida. Assim, ganha-se tempo na escolha do modelo, o tipo de madeira a ser utilizado e muito mais.


3. Tenha em mente seus recursos financeiros

Tão importante quanto conhecer a realidade do ambiente, é ter em mente os recursos disponíveis para a obra. Além de um bom projeto, devem entrar na lista orçamentária a demanda de matéria prima, serviços terceirizados, e muito mais.

Mais uma dica valiosa é fazer orçamento com variadas empresas e, desse modo, ver qual lhe favorece nesse sentido.


4. Saiba escolher a empresa que ficará a cargo do projeto

Uma das decisões que influenciarão a obra do início ao fim é uma boa escolha do responsável pelo projeto. Por isso, é fundamental pesquisar empresas que ofereçam tais serviços, e buscar entender alguns fatores sobre as mesmas:

  • Avaliações e recomendações;
  • Forma de atuação no mercado;
  • Se trabalha com serviços certificados
  • Há quanto tempo está no mercado;
  • Entre outras coisas que te permitem realmente conhecer e confiar em tal organização.

Realizar visitas e estar em constante contato pode ajudar, pois auxilia no entendimento da forma como a empresa lida com questões administrativas, além de como se dá o contato e atenção ao cliente. Assim, é possível avaliar seu nível de organização dos pequenos aos grandes aspectos.

Nesse sentido, uma Empresa Júnior, que possui fins educacionais e não lucrativos, pode ser uma ótima opção para você. Saiba mais em “Por que contratar uma Empresa Júnior?“.


5. Escolha o tipo de madeira certo para a construção

 

Já foi dito que o tipo de terreno e clima influenciam na escolha da madeira. No entanto, há outras variáveis que devem consideradas. Por exemplo, algumas partes como assoalho, paredes, vigas, entre outros, requerem tipos de madeira específicos na construção. Para entender qual o ideal para seu projeto, confira nosso post “Tipos de madeiras, qual o melhor para construir?”.


6. Planeje as manutenções no tempo ideal

 

Como toda construção e ambiente, as casas de madeira também precisam de manutenções regulares. Esses cuidados variam desde a aplicação de impermeabilizantes e vernizes, por exemplo, até a retirada e troca de materiais danificados por questões de tempo, cupins ou fungos. Estar atento a esse planejamento é o primeiro passo para aumentar a durabilidade de sua casa de madeira.


7. Explore as opções de casas de madeira pré-fabricadas

Se você está procurando conciliar custo e benefício, as casas pré-fabricadas são a melhor opção. Além de apresentar um preço bem mais acessível, futuras ampliações, manutenções e reparos também podem ser realizadas de forma mais econômica. O tempo que demanda a obra também é consideravelmente menor quando comparado a outros projetos, com o mesmo padrão de qualidade. Além de tudo, as casas pré-fabricadas têm ainda a vantagem de serem obras ecológicas. Faça um orçamento conosco e conheça mais sobre o projeto!


8. Atente-se às informações contidas no Memorial Descritivo e demais Relatórios fornecidos

O Memorial Descritivo fornecido ao cliente contém variadas informações a respeito do projeto. É importante se atentar a essas informações para ter certeza de que o projeto está de acordo com seu pedido. Na descrição dos acabamentos e materiais utilizados, assegure-se de que os materiais possuem selos de certificação, pois estes garantem uma origem ecológica, e atenção total aos padrões de qualidade.

Outras empresas fornecem ao cliente, além de tal memorial, relatórios de tempos em tempos ao longo da obra, importantes que o cliente esteja revisando também.


9. Contrate uma empresa que trabalhe com a metodologia BIM

Contratar uma empresa que trabalhe com BIM te trará muitos benefícios. Com essa tecnologia, é fácil visualizar como o projeto deverá ser construído e assim, cobrar resultados. Além disso, ela possibilita a previsão de possíveis erros que podem trazer atrasos na obra e custos excedentes.

A metodologia BIM é vista como o futuro da construção civil, uma vez que reúne e harmoniza diversos componentes de uma obra, visando maior precisão, com menor tempo e custos!


10. Aproveite para criar um clima ao seu modo

Mais uma das várias vantagens que as casas de madeira possuem, é a versatilidade em conseguir, em um mesmo ambiente, fazer várias mudanças com poucos recursos em decoração. Por isso, com base em pesquisas, facilmente cria-se um ambiente familiar e agradável ao seu estilo, que reflete quem você é, e te permite aproveitar ao máximo o seu lar e tudo que ele tem a lhe oferecer.


Esperamos que essas dicas tenham sido úteis para você nesse processo de pesquisa e construção do seu novo lar. Se você deseja saber mais sobre casas de madeira, entre em contato conosco! Trabalhamos há mais de 25 anos visando as melhores e mais acessíveis soluções em Engenharia Civil, em prol da satisfação de nossos clientes e colaborar com o progresso e bem estar da sociedade como um todo.

Tipos de madeira: qual o melhor para construir

A hora de construir, é muito importante saber quais tipos de madeira podem ser usados em cada ambiente, e para quais funções podem ser submetidos. A partir disso, é preciso identificar o tipo de madeira mais adequada para sua obra. Conheça aqui as mais utilizadas no mercado e onde podem ser aplicadas.


Se está pensando em construir sua casa, fazer uma varanda ou até reformar o forro da sua sala e vai utilizar madeira para isso , já deve ter pensado em qual tipo deve comprar. No mercado há muitas opções e saber qual levar nem sempre é uma tarefa fácil. Primeiramente, d
eve-se levar em conta: o ambiente em que o material será colocado, se será interno ou externo; a função da peça, se fará o trabalho estrutural ou será parte do acabamento; o clima que deseja deixar no ambiente, se em um tom suave, mais rústico, ou aparentando espaçoso, por exemplo; se estará em contato com umidade ou exposto aos raios solares; entre outros fatores.

É importante pensar em todos esses detalhes antes de concluir a compra, de modo a evitar possíveis manifestações patológicas em menor tempo e garantir uma melhor qualidade da casa ou edifício.

Aqui estão listados 6 tipos de madeira muito utilizadas no Brasil e quais as suas principais aplicações na construção:

Pinus

Essa é com certeza a mais usada no país. Possui um ótimo custo-benefício e muitas aplicações, desde pequenos móveis até a construção civil em geral. Além disso, tem média densidade, com facilidade de corte e perfuração com ferramentas simples e é retirada de reflorestamentos, o que ajuda na preservação de árvores nativas. Em contrapartida ela é um pouco suscetível a fungos e cupins, porém, devido à sua porosidade, é uma madeira muito fácil de ser tratada. O Pinus pode ser utilizado em ripas, rodapés e forros, painéis, decoração interna, guarnições e em partes secundárias de estruturas. Além disso, ele tem uma cor clara e é muito indicada para quem quer deixar o ambiente mais suave.

Angelim

Este é um tipo de madeira bastante resistente a fungos e cupins. Ela tem uma alta durabilidade e é fácil de ser trabalhada. Entretanto, para ambientes externos é mais contraindicada, evitando exposição aos raios solares e à chuva. Sua coloração varia de um castanho amarelado a castanho avermelhado, e possui um bom custo benefício. Na construção, pode ser usada em vigas, caibros, forros, assoalhos, portas, janelas, partes secundárias da estrutura e em acabamentos internos também.

Maçaranduba 

Extremamente resistente a umidade, fungos e cupins, essa madeira nobre é muito usada na construção naval. Na construção de casas, é bastante usada em partes estruturais, podendo ser empregada em escadas, vigas, assoalhos, estruturas externas e revestimentos internos. Porém não recomenda-se prega-la, pois por conta de sua rigidez ela costuma rachar.

Cumaru

Essa madeira é bastante resistente, tanto a umidade, como a fungos e cupins. Ela tem uma alta durabilidade. Além disso é bastante densa e muito versátil. Por sua característica de resistência, é bastante indicada para ficar em ambientes expostos ao ar livre. Comumente é usada em decks de piscinas, portas, janelas, em ambientes exteriores e também em interiores. Por conta de sua rigidez, o Cumarú não é uma madeira simples de ser perfurada com ferramentas simples.

Eucalipto

O eucalipto tem um preço bem baixo em relação a outras madeiras, porque é abundante no país. Como resultado ele oferta um excelente custo benefício para seus clientes. Normalmente é extraída de reflorestamentos, trazendo um benefício para a preservação ambiental. Frequentemente usada para portas e janelas, forros, esquadrias, caibros, vigas, andaimes, partes estruturais, pisos, e alicerces. Para quem deseja criar um ambiente mais rústico ou com um bom isolamento termoacústico, essa é uma ótima opção de material.

Ipê 

É uma madeira nobre, bastante durável, sendo então usada para as mais diversas situações. Essa sem dúvidas, é uma das madeiras mais bonitas que há, além de não perder sua beleza com o passar do tempo. Já que é bastante densa, possui uma ótima resistência contra fungos e cupins e pode ser aplicada tanto em ambientes externos como internos. Como resultado, ela pode estar em vigas, assoalhos, lambris, decks, caibros, rodapés, portas, janelas, batentes, pisos, guarnições, entre outros.



Em conclusão, vimos que diferentes tipos de madeira são utilizados em diferentes ambientes, e em diferentes funções. A exemplo, se pretende fazer o deck da sua piscina, pode utilizar a Maçaranduba ou a Cumaru. Mas se pretende revestir as paredes de seu quarto e deixar um tom mais suave e aconchegante, pode utilizar Pinus. Além de se atentar a que madeira usar, é importante contratar um especialista para acompanhar sua obra. Ele irá direcioná-lo aos materiais mais adequados, garantindo que você tenha um bom dimensionamento do seu tempo, dinheiro, e trabalho de execução!

Quer construir sua casa e pensa em fazer pré-fabricada em madeira? Veja post Tenha sua Casa Pré-Fabricada desde o projeto até a execução!!

Como sabemos em meio a pandemia cresceu a demanda e a necessidade de assembleias virtuais, principalmente para respeitar a Lei 10.406/2002 que prevê a obrigatoriedade de assembleia de prestação de contas, uma vez ao ano e quando exigido. Da mesma forma que é exigido o orçamento das despesas e contribuições, assim como a eleição do substituto ao cargo de síndico e eventuais alterações no regimento interno. Sendo maior a preocupação sobre a eleição ou reeleição do síndico e membros do corpo diretivo do condomínio, dado que deve ser feita em no máximo a cada dois anos, sendo que quando não é feita dificulta a gestão do condomínio perante terceiros, como bancos e prestadores de serviço, necessitando de prorrogação até que seja feita a nova assembleia.

Pensando nessa obrigatoriedade e na aglomeração causada por uma eventual assembleia física feita para abordar determinados temas e/ou seguir a lei, o governo anunciou a Lei 14010 de caráter transitório enquanto a pandemia de COVID-19 se estende no Brasil, que possui validade até o dia 30 de outubro de 2020, podendo ser prorrogada. Nos artigos que tratam a questão, prevêem que as assembleias, assim como sua votação poderão ocorrer exclusivamente em ambiente virtual e a obrigatoriedade das prestação de contas mesmo durante esse período.

Pensando nas vantagens que esse modelo pode ter, estão a maior adesão a assembleia, por conta de pessoas que estão em outras cidades poderem participar, assim como ter menos constrangimento por parte de condôminos se expressarem por não estarem cara a cara e ter uma melhor mediação da conversa por parte do síndico. E entre as desvantagens estão a falta de imersão, por conta das distrações que podem haver, dificuldades com plataformas, dependência da qualidade da internet e o preconceito com o tipo de reunião. 

Pensando nas dificuldades e em como auxiliar a melhorar possíveis desvantagens, elaboramos 9 dicas para auxiliar nesse processo.

Foto: Getty Images


1) Como convocar uma assembleia de maneira legal

Assim como uma assembleia presencial, deve haver uma convocação com o mesmo prazo de antecedência estipulado por Convenção ou em um prazo razoável, para melhor organização de todos. Indicando nesta convocação por qual ambiente virtual será realizada, como utilizar a plataforma, a pauta a ser votada, a plataforma de votação assim como login e senha individual dessa plataforma que dará validade ao processo,  qual será o protocolo adotado e qualquer outro detalhe que possa causar dúvidas em relação ao ambiente virtual como apuração e registro. 

2) Como explicar e engajar os condôminos a comparecer a uma assembleia virtual

Em meio a pandemia, a adesão a ferramentas digitais passou a ser mais comum em pessoas que não tinham esse costume e por isso fica um pouco mais fácil a adaptação ao meio digital.

Uma forma para essa maior adesão é colocar todos os benefícios e a importância que esse meio tem e como é fácil utilizá-lo, colocando passo a passo de como fazer cada parte do processo, desde abaixar o aplicativo até desligá-lo, tendo assim como até a pessoa mais de idade conseguir utilizar e entendendo a importância de utilizar tal forma de fazer a assembleia. Uma dica legal aqui é até apontar que existe uma lei que obriga e ampara a assembleias que eles vão participar.

3) Fóruns para discussão 

Já existiam plataformas pagas especializadas nesse tipo de assembleia anteriormente a pandemia, sendo uma prática não tão aderida por conta de não haver um amparo legal específico para ser seguido nesse caso. Essas plataformas acabaram ganhando muita aderência nesse período, tanto por conta da quarentena como pelo novo amparo legal que se tem.

Sendo em sua maioria plataformas que possuem um fórum e um local de votação para que seja discutido o tema proposto pelo tempo designado e acordado anteriormente, após essa discussão é feita a votação da mesma maneira, tendo um tempo para que ela aconteça. Algumas dessas plataformas já emitem atas com o conteúdo que foi discutido, mesmo não sendo obrigatório em todas as convenções, porém é algo para ficar atento pois pode ser que sua convenção peça. O recomendado é que assembleias de votação tenham essa ata para evitar-se problemas com terceiros como bancos e servidores. Além de poder ser disponibilizado todos os materiais para embasamento sobre o conteúdo da pauta, como vídeos e textos relacionados ao tema.

Entre essas plataformas a Kiper Tecnologia disponibilizou sua plataforma de assembleias virtuais de uma forma totalmente gratuita, sendo uma ótima opção e uma das poucas que fizeram isso no mercado. Outros exemplos de plataformas que fazem esse serviço porém de forma paga são a Winker, Super Lógica, Athos, Vote Condominio e ADC

4) Ferramentas para Videoconferência

Outra alternativa para a realização das assembleias virtuais são as plataformas de vídeo chamada. Separamos as duas mais comuns para falar um pouco mais a respeito, mas existem várias plataformas nesse estilo que podem ser utilizadas. Elas são ideais para vermos os outros condôminos para criar um ambiente um pouco mais realístico e acelerar um pouco o tempo de discussão da conversa, visto que seria mais aproximado ao tempo de duração de uma assembleia presencial.

Hangouts: O aplicativo que faz videochamadas e possui uma interface simples e de fácil utilização, permitindo o bate-papo em vídeo. Dá para adicionar os contatos nas videoconferências pelo nome, por e-mail ou via link compartilhado. Ademais, você pode enviar mensagens de texto em um chat disponibilizado durante a videochamada, além de poder gravar a reunião que fica salvo no email da pessoa que criar a chamada. O Hangouts está disponível para Android e iPhone (iOS) gratuitamente e sua funcionalidade se estende a computadores por acesso via navegador.

Zoom: Já essa plataforma, o Zoom Cloud Meetings permite videoconferências também, onde os participantes podem ser convidados por e-mail, por SMS e pelas redes sociais. Durante as chamadas, a ferramenta permite o compartilhamento de arquivos, de textos e de apresentações, tudo isso hospedado em nuvem. Um recurso bastante útil do aplicativo de vídeo é o de compartilhamento da tela. O anfitrião da chamada também pode “bloquear o compartilhamento de tela” dos outros participantes, de modo a focar em um assunto específico durante as reuniões online. Está disponível para Android e iPhone (iOS) gratuitamente também. 

5) Votação válida legalmente 

É importante tomar alguns cuidados para a votação ser feita de maneira correta, para isso recomenda-se a fazer uso da certificação digital, para que cada morador tenha uma assinatura eletrônica. Esse recurso, além de garantir maior segurança contra o risco de ocorrer fraudes, proporciona maior autenticidade dos votos. A assinatura eletrônica garantirá segurança e trará um melhor respaldo. 

Existem quatro formas de fazer essa votação:

  • Por meio dos aplicativos integrados que fazem todo o processo como os citados anteriormente no tópico Fóruns para discussão, normalmente esses aplicativos dão a opção de gerar uma procuração virtual ou votar utilizando um certificado digital, caso possua um.
  • Por proxy voting (procuração). Onde através do aplicativo mais comum, como por exemplo o Google Forms, onde o morador pode selecionar se é a favor ou contra determinada pauta. E para ter validade legal, os votos são impressos e entregues a um procurador para sejam contabilizados. Isso evita distorções no resultado e garante a integridade da assembleia.
  • Por votação presencial.
  • Em sites especializados em votações online, como é o caso da plataforma VOTOONLINE, sendo que é uma plataforma paga mas tem todo o amparo judicial da legitimidade da votação.

6) Lista de assinatura, é necessário?

A nova lei foi omissa quanto à questão de lista de presença, então seguindo a ótica do Código Civil, os sistemas de votações virtuais deverão registrar a presença, mediante senha de acesso e ou gravação da assembleia e controlar os votos. As atas são dispensadas de registro, sendo necessárias apenas para dar publicidade e gerar efeitos contras terceiros. As assinaturas dos presentes será feita por meio de reconhecimento do seu acesso voto no meio acordado previamente será levada a registro na ata, tanto o seu voto quanto a sua presença. 

7) Como baixar as plataformas

Cada plataforma citada aqui tem o seu próprio tutorial mas no geral elas apresentam um aplicativo e um portal, onde tem indicações de como funciona, o que ela abrange e o que não. Preste atenção nessas indicações.

8) Como facilitar o momento de discussão

A principal dica para facilitar essa discussão é apoiar que todos deem sua opinião e adicionar comentários que chequem o seu entendimento da afirmação de um participante ou peça-lhe para clarificar o que ele está dizendo e que busque entender a opinião de todos que estão presentes. Deixando bem claro que todos os pontos levantados são ótimos pontos.

Defina anteriormente as pautas que serão discutidas e se houver algum outro assunto puxado que não seja aqueles da pauta, deve-se interferir de uma forma educada e falar que vai anotar, para que forme a pauta da próxima assembleia. Além de mandar materiais que abordem os temas, principalmente os mais polêmicos, antes da reunião a fim do debate ser mais proveitoso.

Estipular um tempo para cada pauta, deixar a conversa mais visual e estipular de que forma será feita essa discussão só tem a acrescentar, informe o tempo previsto antes de iniciar, assim todos saberão o horário previsto e o modo pensado para chegar no objetivo, na decisão. 

9) Boas práticas em videochamada

Algumas ações podem deixar o ambiente mais confortável. Elas são:

  • Ligue a câmera, com uma roupa e posição adequada para o momento, assim seus vizinhos podem te enxergar e ser algo mais realista, além de ser bem melhor do que ficar falando sozinha com um aparelho.
  • Desligue o seu som quando não estiver falando, assim evita atrapalhar a fala do outro, tanto por qualquer barulho adverso ou por problemas técnicos, como por exemplo dar eco.
  • Faça um combinado de colocarem números no chat, assim cada um só pode falar na sua vez, seguindo os números, sem atrapalhar ou desrespeitar quem está falando, além de criar um ambiente onde todos têm a oportunidade de falar.
  • Use o chat e a conversa, de uma maneira geral, apenas para falar do assunto discutido e respeitando a ordem de fala.

Agora você já sabe como fazer a sua assembleia virtual de maneira fácil. Veja como o EPEC está lidando com a pandemia. E se quiser saber mais sobre a Lei 14.010 de 2020, que permite assembleias puramente virtuais, clique aqui. Qualquer dúvida entre em contato conosco

Entendendo a norma brasileira sobre manutenção predial

Afinal de contas, o que é manutenção predial?

“As edificações são suporte físico para a realização direta ou indireta de todas as atividades produtivas e possuem, portanto, um valor social fundamental.” Assim traz a ABTN NBR 5674:2012, na sua introdução, o valor real de uma edificação para a sociedade. Já se foi muito comum pensar que o processo de construção tem fim com a entrega da obra. Felizmente esta cultura vem mudando e mais pessoas passam a entender que, na realidade, a construção de uma edificação nunca termina enquanto ela estiver de pé. Não entendeu? Vamos explicar:

A importância da manutenção predial

Prédios, casas, ou qualquer outro tipo de edificação, são bens extremamente duráveis. Ou seja, devem permanecer em perfeito funcionamento por muitos anos, já que, devido a sua função social e outros aspectos como tamanho e complexidade, é inviável que seja “descartada” ao surgimento de um problema (salvo em casos específicos nos quais a demolição torna-se necessária). Dessa forma, para garantir o sustento e funcionabilidade das edificações, existem as manutenções periódicas. Assim como qualquer serviço da área de construção civil, as manutenções são regidas por normas, como a ABTN NBR 5674:2012. É dela que trataremos nesse post:

A norma

Em suma, a “NBR 5674:2012 – Manutenção das edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção” tem por função garantir a gestão dos meios de manutenção, pelos quais são mantidas as características originais da edificação e prevenida a perda de desempenho dos seus sistemas, componentes ou elementos.

Primeiramente, para garantir o previsto em escopo, a norma lista, em seu item 4: as características e diretrizes que devem orientar o processo de manutenção, desde planejamento até os possíveis reparos. Assim, se estabelece todo o processo para a regularização de relatórios de inspeção e planos de manutenção. A NBR ainda recomenda periodicidade anual para as manutenções, definindo os requisitos a serem considerados para o planejamento destas atividades. Além disso, recomenda a existência de uma previsão orçamentária, como descrito no item 5.

Em seu item 6 a norma descreve os requisitos para o controle do processo de manutenção. Isso vai desde os dados do cliente até a previsão de um seguro, recomendando também características a serem consideradas para avaliação das propostas, como o atendimento à própria norma e a qualificação da empresa a ser contratada.

Ao mesmo tempo, além dos itens supracitados, a norma estabelece diretrizes para a documentação e a responsabilidade técnica. Ou seja, a qualificação necessária do profissional responsável pela execução da manutenção. Os anexos da norma ainda apresentam exemplos de modelos a serem adaptados conforme o tipo de edificação a receber a manutenção. 



Foi falado sobre a importância da manutenção predial e o conhecimento básico sobre o que recomenda sua normatização. Assim, fica clara a necessidade de se estabelecer uma constância nos reparos da sua edificação. Caso tenha notado patologias, como infiltrações e fissuras, saiba que não são coisas normais e devem sempre ser solucionadas. A fim de sanar quaisquer dúvidas, a equipe do EPEC está sempre à disposição!

Você sabe a diferença entre manutenção preventiva e corretiva? Clique aqui e descubra!

O óleo do motor de um carro sempre precisa ser trocado quando o veículo chega a uma certa quilometragem rodada. Caso não seja trocado, o motor pode quebrar e arrumá-lo se torna bem mais caro.

 

Da mesma forma que um carro, as edificações necessitam de certos cuidados que as protegem de possíveis problemas, como infiltrações e fissuras.

 

Qual a diferença entre manutenção preventiva e reforma?

 

As manutenções preventivas são ações que aumentam a vida útil da edificação, aumentando a proteção da estrutura. Pintar a edificação, por exemplo, é uma manutenção preventiva, pois diminui a possibilidade de ocorrerem infiltrações.

 

A reforma é a ação de consertar a edificação quando algo para de funcionar ou está trazendo problemas de segurança. Quando aparece um ferro em estado de corrosão em uma viga e você tem que arrumar, por exemplo.

 

Por que você deve investir em manutenção preventiva?

 

 

  • Segurança

 

Esperar que ocorra uma corrosão de armadura para depois arrumá-la não é uma boa ideia. Como responsável pela edificação, caso aconteça algum acidente, você será o culpado, pois negligenciou o problema. Isso não é nada legal né?

fonte: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/rachaduras-parede/

 

 

  • Estética

 

Caso sua edificação tenha salas comerciais ou até mesmo apartamentos para alugar, é fundamental que a estrutura pareça bem conservada para que atraia o público alvo.

 

 

  • Economia

 

A manutenção preventiva não deve ser encarada como um gasto. É mais barato tomar ações que aumentem a vida útil da sua edificação do que recuperá-la após já ter ocorrido uma patologia.

Por exemplo, pintar a fachada parece um grande gasto, mas, caso você não a pinte, corre o risco de que aconteçam infiltrações. Para corrigir o dano dessas infiltrações você terá que recuperar o revestimento da fachada e depois pintá-la. Dessa forma, você teria que gastar o mesmo que gastaria com a manutenção preventiva mais o valor referente a correção do dano causado pela infiltração no revestimento da fachada.

 

Por onde começar?

 

  • Inspeção predial

 

O primeiro passo antes de fazer uma manutenção preventiva é saber o estado em que a infraestrutura está. A inspeção predial serve para que todos os problemas que a edificação apresenta. Quer saber mais como ela funciona? Acessa o link:

 

  • Lavar a fachada

 

Lavar a fachada é uma das manutenções preventivas mais básicas. Além de ser uma ação razoavelmente barata, quando realizada com uma certa frequência evita o surgimento de mofo e aumenta a vida útil da pintura.

 

  • Pintar as paredes

 

A pintura tem vida útil de 3 a 5 anos. Ela é responsável pela impermeabilização da edificação, dessa forma evita possíveis infiltrações.

Agora você ja sabe os benefícios e o processos iniciais da manutenção preventiva, mas você sabe a diferença entre manutenção preventiva e corretiva? Acesse nosso conteúdo Manutenção Preventiva x Manutenção Corretiva e entenda. E o seu edifício? Precisa de manutenção no momento? Acesse o nosso Check-list de inspeção predial e descubra. Ou entre em contato conosco que vamos lhe ajudar!

Qual a diferença entra os tipos de manutenção?

Imagine a seguinte situação: João é síndico do condomínio A. Ele frequentemente faz manutenções no condomínio. Lava e pinta todas as fachadas a cada 3 anos, sempre procura reparar as rachaduras que aparecem, repõe itens quebrados e, com isso, tem um certo custo com a manutenção. Já Pedro é síndico do condomínio B. Ele pinta as fachadas apenas quando elas começam a descascar, e não faz nenhum tipo de lavagem. O reparo de itens quebrados e rachaduras só ocorre quando há uma quantidade significativa deles no prédio. Acredita que desta forma, os custos com manutenção são reduzidos. 

Em qual dos dois condomínios você preferiria morar? Você sabe diferenciar os dois tipos de manutenção que são feitos por João e Pedro? Sabe qual delas é mais benéfica? Então prossiga com a leitura que estas e outras dúvidas serão respondidas.

 

 

Manutenção preventiva

Foi dito que João está sempre fazendo manutenção no condomínio. Este tipo de manutenção chama-se manutenção preventiva e, como o próprio nome diz, o objetivo dela é prevenir que problemas graves ocorram. Problemas como infiltrações, acúmulo de matéria orgânica e fissuras são patologias que ocorrem com frequência em condomínios, e além de afetarem ele esteticamente, também podem trazer riscos estruturais. Dessa forma, fazem-se manutenções preventivas, como lavagem e pintura de fachadas de acordo com o estipulado pela construtora, reparo de pingadeiras e outros. Todo esse esforço é feito para evitar que estes problemas ocorram. Além de evitar possíveis problemas, esta manutenção tende a manter o prédio  em um melhor estado de conservação, mantendo ele valorizado. Esse tipo de manutenção traz uma certa recorrência em gastos, dando a impressão de que é mais custosa e, portanto, menos benéfica.

 

Manutenção corretiva

Já Pedro faz as manutenções apenas quando elas se fazem muito necessárias. Este tipo de manutenção se chama manutenção corretiva, ou seja, ela ocorre para corrigir problemas que já aconteceram. Neste tipo de manutenção, ocorrem os reparos em fissuras e infiltrações, substituição de materiais muito degradados, entre outros. Embora pareça mais econômica, visto que se deixa pra consertar tudo de uma vez, muitas vezes ela acaba se tornando mais cara, visto que o problema se agravou bastante desde quando começou, e poderia ter sido solucionado muito antes e com um investimento menor.

 

Qual é melhor?

Agora que você sabe diferenciar os dois tipos de manutenção, fica o questionamento: qual delas é melhor?

E a resposta pra isso é: depende. De modo geral, a manutenção preventiva tende a ser mais benéfica, já que evita que problemas graves ocorram e mantém o prédio valorizado. Por outro lado, a manutenção corretiva se faz necessária muitas vezes, visto que podem acontecer imprevistos. 

Optar por uma ou por outra geralmente ocasiona gastos mais elevados. Manutenções preventivas devem ser feitas para evitar problemas graves e manutenções corretivas devem ser feitas para reparar problemas que a manutenção preventiva não pôde evitar. O ideal é que as duas caminhem sempre juntas.

E o seu edifício? Que manutenção precisa no momento? Acesse o nosso Check-list de inspeção predial e descubra. Ou entre em contato conosco que vamos lhe ajudar!

Em primeiro lugar, a palavra usucapião deriva do latim usucapio, que significa, em essência, “adquirir pelo uso”.

A usucapião foi incorporada à legislação brasileira como sendo o direito de uma pessoa de tornar-se proprietária de um móvel, ou bem imóvel, que não esteja sendo apropriadamente utilizado pelo seu legítimo dono. Ademais, no âmbito da engenharia civil, abordaremos a questão imobiliária. Baseamos-nos no artigo 5° da Constituição brasileira, inciso XXIII, que determina: “a propriedade atenderá a sua função social”.

 

Como funciona a regularização da usucapião?

A partir de 2015, surgiu, no Código de Processo Civil (CPC) brasileiro, a regulamentação da usucapião administrativo. Isso com o intuito de desafogar os processos na justiça, eliminando a demora no processo judicial da usucapião. Sendo assim, desde que se cumpram alguns requisitos, o processo de usucapião pode ocorrer diretamente no cartório. Por fim, é descartada a necessidade de se recorrer ao Poder Judiciário. A seguir, listamos esses requisitos:

 

  • Ata notarial lavrada pelo tabelião.

A Ata deverá atestar o tempo da posse do interessado, dos seus antecessores, além de outras informações que serão importantes para o reconhecimento da usucapião.

 

  • Certidão Negativa da situação do imóvel e do domicílio do requerente.

A Certidão Negativa de Débitos (CND) é um documento emitido pela Fazenda Municipal que atesta que o contribuinte está em situação regular quanto ao pagamento dos tributos municipais.

 

  • Justo título.

Ou qualquer outro documento, contanto que demonstre a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse.

 

  • Planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado.

É aqui que entra o papel principal do engenheiro. Estes são documentos que exigem capacitação e habilitação para a conferência, uma vez que envolvem diversos meios processuais jurídicos e conhecimento técnico acerca da confecção de plantas arquitetônicas, estruturais, e memorial descritivo.