Certificações e Normas Verdes na Construção: conheça alguns dos sistemas de certificação mais conhecidos e muito utilizados
Certificações e Normas Verdes na Construção emergem como guias essenciais, a fim de alcançar práticas construtivas mais responsáveis e alinhadas com a preservação ambiental. Esses padrões orientam a indústria da construção rumo a abordagens mais sustentáveis, considerando eficiência energética, uso consciente de recursos e impactos ambientais reduzidos.
Dessa maneira, ao promoverem a adoção de projetos e edificações ecologicamente equilibrados, essas certificações desempenham um papel crucial na transformação do setor em direção a um futuro mais sustentável e consciente.
1. LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental):
O LEED, Liderança em Energia e Design Ambiental (Leadership in Energy and Environmental Design), é um sistema de certificação amplamente reconhecido e utilizado globalmente com o intuito de avaliar e promover a construção sustentável, inserindo-se no âmbito das certificações e normas verdes. Criado pelo U.S. Green Building Council (USGBC), o LEED estabelece critérios rigorosos para avaliar o desempenho ambiental de edifícios e empreendimentos. Desse modo, abrange áreas como eficiência energética, uso consciente de recursos, materiais sustentáveis, qualidade do ambiente interno e inovação no design.
O funcionamento do LEED é baseado em um sistema de pontos, em que os projetos acumulam pontos ao adotar práticas sustentáveis. Assim, com base na quantidade de pontos alcançados, os projetos podem obter diferentes níveis de certificação, variando de “Certified” (Certificado) a “Platinum” (Platina). Essa estrutura flexível possibilita que os projetos escolham estratégias relevantes às suas metas e contextos específicos, encorajando abordagens personalizadas para a construção sustentável.
Dessa forma, o LEED desempenha um papel crucial em fomentar práticas de design, construção e operação de edifícios alinhadas aos princípios da sustentabilidade, trazendo benefícios ao meio ambiente, ocupantes e à sociedade como um todo.
2. BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method):
O BREEAM, Building Research Establishment Environmental Assessment Method, é um sistema de avaliação ambiental de renome, originado no Reino Unido, com o propósito de avaliar e certificar a sustentabilidade de edifícios e empreendimentos. Desenvolvido pelo Building Research Establishment (BRE), o BREEAM abrange uma ampla gama de critérios, incluindo eficiência energética, uso responsável da água, materiais sustentáveis, qualidade do ambiente interno e inovações no projeto, por exemplo.
Mediante uma escala de classificação que varia de “Pass” (Aprovado) a “Outstanding” (Excepcional), o BREEAM reconhece e estimula práticas sustentáveis em diversos setores da construção, considerando tanto fatores ambientais quanto sociais e econômicos. Sua abordagem adaptável e a atenção às particularidades de cada projeto fazem do BREEAM uma ferramenta valiosa na promoção de edifícios que atinjam padrões elevados de sustentabilidade. Assim, há um estímulo constante da inovação, contribuindo para uma abordagem construtiva mais responsável.
3.Living Building Challenge:
O Living Building Challenge é uma certificação que visa elevar os padrões da construção sustentável. Destacando-se pela abordagem abrangente, o desafio transcende a mera redução do impacto ambiental. A fim de beneficiar o meio ambiente e as comunidades, ele cria edifícios e espaços que os regenerem. Os projetos certificados devem atender critérios rigorosos, incluindo energia líquida zero, emissões de carbono zero, ciclo fechado de água e materiais não tóxicos. Dessa maneira, uma nova era de construção genuinamente benéfica é impulsionada.
Essa certificação é fundamentada nos princípios da resiliência, saúde e regeneração, e destaca-se por desafiar as normas convencionais. Além disso, atua como um estímulo para que profissionais repensem de maneira mais profunda a maneira como os edifícios podem desempenhar um papel significativo na construção de um futuro sustentável. Nesse contexto, o desafio demonstra de maneira evidente a capacidade da indústria da construção em criar um impacto positivo de longo prazo no meio ambiente e nas comunidades locais.
Conclusão
Em síntese, certificações e normas verdes são marcos cruciais na evolução da construção sustentável. Elas guiam a indústria rumo a padrões éticos e ecológicos. Tais diretrizes não apenas garantem eficiência e saúde em edificações, mas também promovem harmonia entre ambiente construído e natureza.
Portanto, ao impulsionarem práticas responsáveis, essas abordagens integram construção e meio ambiente. Através do incentivo à inovação e responsabilidade, moldam uma indústria atenta a desafios globais, criando legado positivo para futuras gerações.
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