São diversos os fatores para a aparição de patologias nos lugares onde moramos e trabalhamos. Nos depararmos com rachaduras e infiltrações nesses ambientes, fazendo com que a aparência fique menos atrativa ou até mesmo, cause certa preocupação quanto a estrutura do local. Para solucionar esses problemas trouxemos dois projetos, relatório patológico e plano de reforma, que auxiliam na resolução contra essas patologias.
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Relatório Patológico
O relatório patológico faz parte de um projeto de inspeção predial, podendo ser efetuado em edifícios residenciais ou em comerciais. O relatório visa registrar os dados das patologias presentes na edificação, anteriormente coletadas em visita, mediante o levantamento de medições e anotações, com o intuito de abranger o maior número possível de subsídios para o entendimento dos problemas patológicos apresentados.
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Análise do Dano
O primeiro ponto a ser abordado no relatório é a análise individual do dano, ou seja, é o estudo preliminar que tem como foco a compreensão das potenciais causas que ocasionaram o dano presente.
A fim de que se tenha uma análise estruturada esta etapa do relatório ocorre em conjunto com a mediação de orientação técnica, como também é acompanhada de fotografias do local onde se encontra a patologia, sendo coletada anteriormente por meio de visita.
Em resumo, as patologias são como os sintomas de um paciente com problemas de saúde, onde nessa parte de análise, nós temos que descobrir qual é a doença que está causando todos estes sintomas e registrá-las em um relatório escrito.
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Recuperação do Dano
Nessa etapa ocorre a recuperação das patologias que foram analisadas individualmente. Tem como princípio descrição de ações corretivas a serem executadas para que os danos possam ser recuperados da melhor forma.
Resumidamente, é o tópico que damos um passo a passo da melhor maneira para se chegar a cura da doença.
Clique aqui para saber mais sobre o Relatório Patológico.
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Plano de Reforma
Similarmente, o plano de reforma também faz parte de um projeto de inspeção predial, pois também contém um relatório patológico ou também chamado de laudo técnico de uma edificação.
Entretanto, o plano de reforma tem como foco principal propor todo o alinhamento e orçamento de uma reforma, com a finalidade da correção na prática das patologias levantadas no relatório patológico.
Todavia, para que se possa viabilizar um projeto de reforma de uma edificação, deve-se ter em mente, qual será o custo aproximado desta obra. Desse modo, torna-se imprescindível o desenvolvimento de uma planilha orçamentária, em conformidade com o relatório técnico.
Portanto, uma planilha é desenvolvida com base na SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da construção civil), onde podem ser levantados todos os custos e encargos desde a mão de obra, até os insumos e equipamentos necessários para a obra.
Entretanto, algumas vezes a apresentação de apenas uma planilha orçamentária não é o suficiente para ter com exatidão o custo de uma obra.
Logo, devem ser realizados, em conjunto com empreiteiras, novas planilhas com valores que elas cobrariam para o serviço de reforma.
Nesse viés, o plano de reforma contempla um comparativo entre as planilhas orçamentárias. Garante que as empreiteiras orcem as mesmas coisas, obtendo uma comparação mais fiel do que cada empreiteira tirando suas conclusões. Dessa forma podendo ter um valor mais assertivo para o custo da obra solicitada.
Clique aqui para saber mais sobre o Plano de Reforma.
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Memorial Descritivo
Outro documento que pode ser entregue junto com o laudo técnico e a planilha orçamentária é o memorial descritivo. Uma vez que é desenvolvido uma abordagem mais destrinchada de como foi obtido os quantitativos. São as formas que foram utilizadas para chegar as medidas das patologias e as ferramentas utilizadas.
O memorial é vantajoso tanto para as empreiteiras quanto para o dono do imóvel ou um administrador do mesmo. São apresentados detalhamentos simplificados de como foram tiradas as medidas e posteriormente calculadas, sanando potenciais dúvidas entre ambas as partes.
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Diferença entre relatório patológico e plano de reforma
Mas, enfim, qual é a diferença entre um relatório patológico de um plano de reforma?
Em suma quando é solicitado um relatório patológico será desenvolvido um laudo técnico das patologias presentes. Já um plano de reforma, contemplará além do laudo técnico, uma planilha orçamentária, um comparativo entre orçamentos de empreiteiras e pode incluir um memorial descritivo. Ficará mais visível a diferença através dessa representação:
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Relatório patológico ou plano de reforma?
A decisão sobre qual projeto é indicado para o seu edifício dependerá da urgência e da dimensão das patologias encontradas.
Para isso a melhor maneira de resolvê-las é entrando em contato com uma equipe especializada na área de construção civil. Dessa forma, podendo realizar uma visita e dimensionar as patologias existentes na edificação.
Você precisa de ajuda? Entre em contato conosco que iremos te ajudar!
Analogamente às patologias da medicina, que prejudicam a saúde, na engenharia esse termo se refere à imperfeições que surgem nas construções ao longo do tempo. Também é importante ressaltar que, assim como em um diagnóstico médico, é essencial realizar análises a fim de identificar a causa raiz do surgimento de manifestações patológicas em edificações.
Mas como é possível identificar patologias no meu condomínio?
É simples: basta procurar sinais visíveis de danos e falhas na edificação. O que pode ser visto a olho nu é a manifestação patológica, ou seja, o sintoma de que algo está errado. Em seguida, a partir de testes e análises nas plantas e estruturas, é possível apontar a patologia responsável por aquele sintoma.
Alguns exemplos muito comuns de manifestações patológicas e as patologias normalmente associadas a elas são:
- Manchas e bolhas em paredes ou no teto: típicas de ambientes úmidos ou expostos à chuva, a patologia associada a essas manifestações é a infiltração;
- Trincas e fissuras em paredes: manifestações muito comuns, podem ter diferentes origens dependendo do local, estrutura e materiais. Contudo, as patologias que são mais comumente associadas a elas são movimentações térmicas ou higroscópicas, deformabilidade do concreto armado e recalques de fundação;
E quais as principais consequências para a edificação?
O surgimento de patologias está relacionado à falta de manutenção preventiva. Por conseguinte, ao se acumularem, as patologias se tornam mais graves e suas recuperações mais caras. Ainda, é importante ressaltar que quanto mais bem conservado, mais valorizado será o condomínio. Além da questão financeira, outro ponto importante é a segurança dos condôminos, funcionários e transeuntes. Algumas manifestações patológicas, embora pareçam inofensivas, podem esconder graves problemas que podem acarretar em acidentes.
Em suma, é fundamental que as patologias em edificações sejam recuperadas para garantir o bem estar de todos. Nesse sentido, lembrou agora de algo em seu condomínio que não recebeu a devida atenção? Entre em contato com a gente!
Normalmente, as reformas em condomínios representam gastos consideráveis para seus moradores. Muitas vezes, esses grandes gastos são referentes à cor da tinta, na pintura dos edifícios. Assim, além de um estudo prévio é fundamental que as técnicas e os materiais utilizados na obra sejam os mais adequados para cada situação, prolongando, assim, a durabilidade da reforma.
A importância da qualidade na pintura
No caso da pintura, por exemplo, existem várias manifestações patológicas que podem prejudicar a pintura externa de um edifício. Entretanto, se na execução dos reparos for usada uma tinta de boa qualidade, um selante apropriado e houver uma supervisão minuciosa, muitas dessas patologias serão prevenidas.
É inevitável que com o tempo a fachada necessite de manutenção, afinal, o tempo é um fator importante na engenharia civil. O interessante, porém, é buscar obter a maior vida útil possível. A consequência é economia, estética e prevenção de patologias decorrentes da degradação na pintura.
Biodeterioração
Uma das patologias mais comuns que podem atingir as pinturas certamente é a biodeterioração. Este é um fenômeno localizado cuja ocorrência está diretamente ligada à presença e à combinação de diversos agentes como: orientação solar, umidade relativa do ar, disponibilidade de nutrientes, porosidade do substrato.
De maneira geral, tem-se observado cada vez mais a ocorrência de biodeterioração nas faces dos edifícios, decorrentes do ataque de microrganismos. Isso acarreta na necessidade de uma maior frequência nos serviços de limpeza e aplicação de nova pintura.
E você sabia que até a cor da tinta pode influenciar em sua resistência ao problema?
A pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina testou a resistência de dez cores perante a biodeterioração na região de Florianópolis.
O estudo mostrou, conforme o infográfico abaixo, que a cor influencia na resistência da pintura à biodeterioração. Além disso, uma cor da tinta indicada para uma certa fachada pode, não ser a mesma indicada para a outra.
Gráfico de degradação de tintas por cores – UFSC
Prolongando gastos desnecessários
É sempre importante ressaltar que eventualmente a pintura do edifício não é suficiente. Em casos como infiltrações e rachaduras, a pintura se desgasta rapidamente. A longo prazo, isso significa frequentes reformas e desperdício financeiro. Ainda, além da cor da tinta, é extremamente importante observar a marca do material. Em reformas, muitas vezes gastar um pouco mais certamente evita preocupações futuras que pesarão muito mais no seu bolso. Portanto, é necessário se organizar, já que com um material da cor e marca certa, sua reforma será feita da forma correta, com preço justo e um resultado extremamente satisfatório.
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A necessidade de um ambiente acessível se tornou um aspecto de grande relevância na atualidade. A cada dia que passa, ganha mais destaque dentro da vida em sociedade, e é vigorosamente aplicada em novas construções, reformas e renovações em edifícios mais antigos.
Mas o que é acessibilidade?
Acessibilidade é a possibilidade de acesso a produtos, serviços e informação, não somente a pessoas com deficiência ou velocidade reduzida, mas de todas as parcelas incluídas em uma população. Não se restringe somente ao aspecto locomotor, mas também no acesso a materiais produzidos, seja na forma auditiva ou visual.
Por que a acessibilidade se tornou tão importante?
Apesar de sempre ter sido importante, o tema acessibilidade ganhou destaque no país somente nos últimos anos. Com o amadurecimento do Brasil e os consequentes aumentos no uso de automóveis e da violência urbana, o debate sobre acessibilidade aumentou, graças às crescentes preocupações com as pessoas com deficiência e seus direitos, além de um maior amparo por meios constitucionais.
A partir de 2004, foram instituídas normas para edificações que apresentam áreas coletivas. Assim, edifícios já construídos receberam um prazo para adaptação enquanto os que fossem construídos depois dessa data já deveriam ser projetados dentro da norma.
Como tornar meu ambiente acessível?
“Não existe ‘meia acessibilidade’”. Diferente do senso comum, um ambiente acessível a todos engloba muito mais que rampas para cadeirantes ou calçadas podotáteis. Tornar seu ambiente acessível significa adequar todos os aspectos de seu edifício ao alcance da população em sua totalidade
Em áreas externas, calçadas devem ser projetadas com rampas e piso tátil de alerta para obstáculos (telefones públicos, postes) e obstruções. Já áreas destinadas para estacionamento, é necessário seguir a norma vigente de percentuais de vagas adaptadas e preferenciais.
No interior do edifício, todas as áreas devem ser adaptadas para o acesso geral. Portanto, todos os corredores, elevadores e portas devem ser dimensionados de forma a atender a todos que circulam por ali. No caso específico dos elevadores, não é suficiente somente legendas em Braille; é prevista a presença de sinais sonoros e identificação visual de cada andar.
A acessibilidade também abrange outros aspectos do edifício, que não dizem respeito à questão arquitetônica. Os projetos elétrico e hidrossanitário também devem ser moldados de acordo com as necessidades da população em sua integridade.
Estes projetos englobam interruptores, campainhas, interfones, válvulas de descarga, lavatórios e pias, comando de janelas e maçanetas de portas devem ter suas alturas e mecanismos de acionamento atingíveis. Além disso, o posicionamento da mobília é outro aspecto frequentemente deixado de lado graças à valorização da estética.
Como garantir que meu edifício será adaptado dentro da regra?
Uma edificação só pode ser considerada acessível se todos os requisitos estiverem dentro das normas técnicas forem atendidos e incorporados. Portanto, a acessibilidade só pode ser confirmada, atestada e garantida se houver responsabilidade técnica (ART), concedido por profissionais da área após realizado um estudo da edificação. Tal estudo gerará um projeto de acessibilidade específico de seu edifício, indicando todas as alterações, adaptações e implementações necessárias para ele.
Você sabe se a área externa de seu imóvel está acessível a todos os públicos? O novo Guia Rápido: Projeto de acessibilidade em áreas externas mostrará tudo o que você precisa saber sobre o projeto. Se você gostaria de manter a estética, a vida útil do condomínio e o bem-estar dos moradores, acima de tudo, é extremamente importante fazer um bom planejamento das reformas. Para saber mais do assunto clique aqui. Se você está programando uma reforma no seu condomínio o EPEC tem a solução para você! Entre em contato.
O mofo é uma formação de fungos que deve ser tratada com urgência, já que além de danificar a estética do ambiente, tais microrganismos são prejudiciais à saúde. Assim, nesse post iremos explicar como prevenir a formação de mofo e como tratá-lo de maneira definitiva, não deixe de conferir!
O que é? Como se manifesta?
O mofo é composto por microrganismos que se estabelecem em locais com pouca luz e umidade excessiva. Ele se manifesta por meio de manchas com tons escuros e esverdeados que exalam um odor característico.
Onde aparece?
Devido à sua grande umidade, banheiros e cozinhas são muito afetados pelo mofo. Já os quartos normalmente são menos atingidos, pois estes na maioria das vezes possuem melhor ventilação e iluminação. Ainda, em condomínios e edificações o mofo se manifesta em muros, fachadas e lajes com problemas de infiltração.
Quais problemas o mofo pode causar?
Podemos separar as consequências causadas pelo mofo em dois tipos: a redução da vida útil da edificação e os malefícios prejudiciais à saúde dos residentes.
O bem estar dos residentes é afetado pela proliferação dos fungos em ambientes internos, desencadeando alergias e problemas respiratórios. Ainda, a pintura é afetada, pois os fungos perfuram o filme de tinta em busca de nutrientes no substrato. Isso resulta na perda de textura, cor e aderência da tinta. Além disso, em casos mais sérios, a presença de mofo em elementos estruturais pode causar fissuras e até exposição da armadura de aço no concreto armado, podendo gerar problemas estruturais no futuro.
O que fazer para resolver?
A partir do momento em que forem constatados indícios de mofo em qualquer parte da residência, é recomendável que uma equipe técnica seja convocada para realizar um relatório patológico. Assim será possível investigar qual a causa raiz da presença dos fungos e, então, sanar o problema.
No geral, a recuperação consiste em eliminar a causa geradora da umidade, seja ela fissuras, empoçamento ou falta de pingadeira. Também deve-se limpar a superfície e, quando necessário, refazer ou recuperar o revestimento e finalmente, realizar a pintura.
Por fim, é importante ressaltar que algumas medidas simples podem ser tomadas para evitar a presença de mofo, tais como garantir que os ambientes estejam bem ventilados e que sejam providos de luz solar.
Deseja acabar de vez com o mofo e outras patologias em sua residência mas não sabe por onde começar? Clique aqui para conhecer as nossa soluções!
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